Fornecedores do serviço público terão pagamento antecipado com empréstimo

Mais incentivos econômicos impulsionados pela pandemia. Nessa semana, o governo federal anunciou que irá lançar uma linha de crédito para fornecedores do serviço público. A medida permitirá que os servidores possam utilizar as contratações públicas como uma espécie de seguro ao solicitar valores às instituições financeiras. O projeto ainda está em processo de finalização, mas deverá ser validado nos próximos dias.

Fornecedores do serviço público terão pagamento antecipado em empréstimo (Imagem: Reprodução - Google)
Fornecedores do serviço público terão pagamento antecipado em empréstimo (Imagem: Reprodução – Google)

Segundo dados do próprio governo, por ano, a União gasta cerca de R$ 48 bilhões com contratos terceirizados. Mediante a esse número, a equipe econômica viu a necessidade de reforçar os laços com o setor, tendo em vista a crise gerada pelo coronavírus.

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Apesar do projeto estar sendo avaliado desde 2019, a expansão da pandemia acabou por antecipar a validação da proposta. Se for aprovada, ela permitirá que os fornecedores de produtos ou serviços possam fazer empréstimos nos bancos, usando como garantia o contrato fechado com o órgão no qual está realizando atividades.

Desse modo, com a apresentação do documento, o banco facilitará o acesso a quantia, liberando o valor solicitado com uma taxa de desconto. Na sequência, assim que o empréstimo for feito, a instituição será ressarcida.

Plataforma de otimização para os fornecedores do serviço público

Para poder gerenciar os empréstimos, o secretário de gestão do ministério da Economia, Criatiano Rocha Hecker, afirmou que está sendo criada uma plataforma online, o Comprasnet. Trata-se de uma ferramenta onde os bancos estarão credenciados e que registrará os cadastros e valores solicitados pelos fornecedores.

“Será uma plataforma integrada com nosso banco de dados de contrato. O poder público entra como garantidor que o contrato existe. Isso é fundamental porque diminui enormemente o risco do banco”, afirmou Heckert.

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O secretário explicou que, o serviço funcionará não só para os contratos da União, como também para os fornecedores ligados a estados e municípios. Segundo ele, mais de 400 cidades já solicitaram o acesso ao sistema.

“Estamos oferecendo nossa plataforma tecnológica para fazer os leilões. Não é obrigatório fazer o leilão pela nossa plataforma. Mas a quem não tem, estamos oferecendo a nossa. Desde o final do ano passado, um número grande de municípios pediu para usar o nosso sistema”, explicou.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.