Investimento na saúde pública. Nesse domingo (29), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDS) anunciou que irá ofertar uma linha de crédito de R$ 2 bilhões para propor melhorias ao Sistema Único de Saúde (SUS). Segundo a instituição, o valor será utilizado para a ampliação de leitos, compra de equipamentos e segurança dos médicos e enfermeiros para controle do coronavírus.
De acordo com a gerencia da instituição, a iniciativa deseja também aumentar o número de respiradores pulmonares nas unidades de atendimento públicas. O equipamento é utilizado para o tratamento da doença, porém apresenta um alto custeio aos ministério da saúde.
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Segundo o presidente do BNDES, Gustavo Montezano, serão comprados cerca de 15 mil novos aparelhos, o equivalente a 50% da demanda necessária para os próximos seis meses.
“A iniciativa visa facilitar o financiamento aqueles que estão provendo insumos pro ministério da saúde. Acreditamos que as 30 empresas que já mapeamos vão usar parte desse recursos e serão capazes de suprir essa demanda“, explica Montezano.
Outra proposta levantada pelo gestor foi a ampliação em 10% do número de leitos em todo o território nacional. Segundo ele, com o valor investido, espera-se que sejam criados mais 3 mil novos quartos para poder internar os contaminados.
No que diz respeito aos equipamentos de segurança dos servidores da saúde, Montezano alegou que, com o valor ofertado, poderão ser compradas mais de 88 milhões de máscaras cirúrgicas, garantindo a proteção dos médicos e enfermeiros pelos próximos quatro meses.
Atuação do BNDES no combate ao Coronavírus
Ao anunciar mais uma extensão de crédito, o BNDES já ofertou mais de R$ 97 bilhões em combate ao coronavírus.
Desde o início da expansão da doença, a instituição vem ofertando recursos, estes destinados a classe trabalhadora, para garantir a empregabilidade. E aos empresários, de modo que possam custear as despesas de suas empresas. Entre outros.
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Além dele, outras instituições como o Banco Central, Banco do Brasil, Santander, Bradesco e demais estão facilitando a possibilidade de créditos aos seus clientes, ofertando recursos com taxas de juros mais baixas e ampliando prazos de renegociações de dívidas, para conter os efeitos de crise ocasionada pela pandemia.