Com o cenário de pandemia do novo coronavírus que está impactando diversas áreas econômicas pelo país, setores estão sentindo a recessão econômica evidenciada durante esta fase. Entre elas, as operadoras de cartão de crédito.
As quedas são observadas em empresas como Elo, que apresentaram um decréscimo de 50% no último dia 25 de março em comparação ao período de 5 de janeiro e 22 de fevereiro, na venda com cartão de crédito.
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O mesmo cenário está sendo observado no uso de débito. Mesmo sendo menor, representando 45%, ainda tem um impacto considerável. Uma vez que a empresa soma mais de 132 milhões de cartões de uso nas duas modalidades.
Outros setores também estão sofrendo impacto, entre eles o de vestuário. A estimativa nesse caso é de queda de 90% no faturamento, já no turismo os pontos são de menos 83% de dinheiro entrado.
Mesmo podendo operar no sistema de delivery, os bares e restaurantes tiveram uma queda considerável, pontuando com menos 71%. Lojas de departamento contam com menos 71%, materiais de construção com menos 56%.
Considerado um serviço essencial durante esta época de pandemia, as farmácias apresentaram uma pequena queda durante este período, totalizando menos 10%. O mesmo aconteceu com os supermercados, que tiveram o menor índice de perca de faturamento em relação aos demais, apenas com 1%.
O cenário atual destaca que o comércio eletrônico tende a subir, mesmo durante a crise, isto porque neste momento em que as pessoas não podem sair de casa, a única alternativa é utilizar os meios digitais para realizar compras.
Mas, mesmo assim, houve também uma queda no faturamento desta modalidade, representando 35%. Já o setor de bares e restaurantes, foi beneficiado neste sentido, apresentando um aumento de 85% de faturamento.
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Supermercados 17% no aumento nas compras online. E na contramão, as compras presenciais também tiveram uma queda no uso do cartão como forma de pagamento. Esta movimentação é justificativa pelo dinheiro se tornar um dos meios de propagação do vírus.
Em números, no dia 19, as compras nesses estabelecimentos cresceram 83% no crédito e 50% no débito. Mas a partir do dia 25, com as medidas de isolamento mais rígidas, não seguiu o crescimento.
As farmácias experimentaram o mesmo efeito da crise financeira com o coronavírus, com uma alta de 70% no crédito e 31% no débito, no dia 19, culminando com uma queda combinada de 10% no dia 25.