Mediante a um período de instabilidade econômica, o dólar segue sofrendo alterações. Nessa quarta-feira (25), após reunião de seu governo, a moeda americana voltou a fechar em queda, ficando frente ao real. Donalt Trump e o Senado americana estiveram juntos para avaliar a aprovação de um pacote que ofertará R$ 2 trilhões para que os Estados Unidos recupere-se da crise ocasionada pelo covid-19.
A ideia dos gestores é que, com essa injeção na economia, a população americana volte a obter poder de compra e venda, fazendo com que os setores do mercado não fiquem paralisados. Entre as medidas já anunciadas, o governo aprovou o pagamento de mil dólares para os cidadãos que ficarem desempregados.
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Já no Brasil, as iniciativas seguem causando ainda mais instabilidade. Nessa terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro fez pronunciamento em rede nacional, considerado polêmico.
Ao falar sobre a pandemia, o chefe de estado a considerou como uma “gripezinha” e deu liberdade para que os brasileiros saíssem de suas casas e retomasses suas rotinas. Indo contra ao pedido de quarentena feito pelo próprio Ministério da Saúde.
Diante de tal comportamento, demais representantes do poder público demonstraram-se insatisfeitos, tendo em vista que a solicitação se opõem as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Economistas afirmam que, esse confronto de poder deverá desestabilizar ainda mais a economia nacional.
“O mercado é pragmático. Se o Congresso continuar a favor das reformas, ainda vai ter certo otimismo, mas se começar a dar sinais de que essa luta com Executivo vai ficar pior, pode ser que o mercado mude de opinião”, explicou Bruce Barbosa, analista e fundador da Nord Research.
Ações do Banco Central para conter o dólar
Ainda na manhã dessa quarta (25), o Banco Central realizou mais um leilão. Dessa vez, a oferta foi de até 3,3 bilhões de dólares. Na ocasião, o dólar comercial recuou em 0,9%, sendo cotado por aproximadamente R$ 5,033. Já o dólar turismo, teve uma queda de 2,4%, fechando em R$ 5,24.
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Economistas afirmam que a realização de tais comercializações mediante a uma leve redução na pressão do mercado financeiro, deve ser vista como algo pontual e sem intenção de estimular a queda do dólar. Eles afirmam que trata-se de uma ação rotineira, tendo em vista que os investimentos não podem ser totalmente paralisados.