Investimentos com Selic a 3,75% vale a pena? Saiba aqui!

Com a instabilidade do mercado econômico em todo o mundo, diversos investidores vem se questionando se atualmente é um bom momento para negociações. No Brasil, o Copom, administrado pelo Banco Central, diminuiu a taxa de Selic para 3,75%. Trata-se de o menor juros da história, fazendo com que os economistas fiquem em alerta para possíveis transações.

Investimentos com Selic a 3,75% vale a pena? Saiba aqui! (Imagem: Reprodução - Google)
Investimentos com Selic a 3,75% vale a pena? Saiba aqui! (Imagem: Reprodução – Google)

Especialistas afirmam que, nesse momento, é preciso tomar cuidado com certas decisões. Segundo eles, antes de realizar algum investimento, deve-se avaliar com cuidado o índice das aplicações e considerar que as possíveis correções podem resultar em 0 ganhos ou até mesmo valores negativos.

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Por isso, a primeira grande dica fornecida por quem atua no mercado é a defesa da carteira e adaptação aos novos moldes econômicos.

Para isso, recomenda-se, inicialmente, que o investidor tenha conhecimento sobre as suas opções e rentabilidade. Ele deve levar em consideração os papeis prefixados, avaliar a probabilidade de riscos e jamais se expor de forma impulsiva.

Com os juros tão baixos, normalmente o recolhimento da Selic e das demais taxas oferecidas deverão permanecer sendo modificadas pelas próximas semanas.

“As taxas de 2, 3 ou 4 anos estavam baixas, na casa de 4,5% ao ano. Hoje, há títulos prefixados de 3 anos do Tesouro Direto sendo negociados perto de 7%”, explicou Luís Barone, sócio-diretor da Ativa Investimentos.

Ele ressalta que mesmo que os prefixados apresentem uma boa base, ainda assim o atual cenário não é propício para uma migração de capital. Para Barone, a melhor opção é dividir as quantias e aplicadas em variações de curto, médio e longo prazo, tendo uma expectativas diferentes.

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“O investidor primeiro divide entre CDI, prefixado e inflação. Depois, acrescenta fundos multimercado e renda variável. E complementa com câmbio. Diversificar dilui o risco, porque a carteira consegue responder a cenários diferentes. Ela fica equilibrada, sofre flutuações menos bruscas, e as variações positivas são mais acentuadas que as negativas”, explicou André Souza Fernandes, da Ágora Investimentos.

Ele explica que a aplicação de títulos atrelados à inflação, no momento, é a melhor alternativa para quem segue movimentando recursos na área. Segundo André, desse modo as taxas passam a ser mais estáveis, apresentando risco menores de perdas.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.