Pagamento do seguro desemprego é sugerido por bares para bancar funcionários

Diante da pandemia causada pelo coronavírus, Paulo Solmucci, presidente da Associação Brasileira de Bares e Restaurantes (Abrasel), disse que o governo precisa arcar com os salários de empregados do setor por um período de três meses, com objetivo de preservar o emprego destes enquanto os comércios ficam sem movimento. O pagamento do seguro-desemprego foi a sugestão dada por ele para obtenção dos recursos.

Pagamento do seguro desemprego é sugerido por bares para bancar funcionários
Pagamento do seguro desemprego é sugerido por bares para bancar funcionários (Foto: Google)

Com a grande propagação do coronavírus, os prefeitos e governadores de todo o país estão estudando a possibilidade de fechamento de bares e restaurantes. A intenção é diminuir ao máximo a circulação de pessoas nas ruas.

A proposta da Abrasel, é fazer com que o governo permita a suspensão dos contratos de trabalhos e autorize que seja pago o seguro-desemprego por um período de até 90 dias. Esta autorização teria a validade de 60 dias podendo ser prorrogada por mais 30.

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Para valer, esta medida depende de mudanças na CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e também na lei do seguro-desemprego. Para este fim, seria necessária a edição de uma MP ou o envio de um projeto de lei ao Congresso Nacional.

Outra proposta dada por Solmucci é que o governo tenha medidas parecidas com as dos Estados Unidos e de países da Europa, que vão pagar os salários dos trabalhadores.

Solmucci diz que a decisão do governo de liberar as empresas do pagamento do FGTS por três meses não basta. A mais importante do FGTS ainda precisa de aprovação do Congresso.

Ele segue dizendo que “as medidas eram positivas quando a gente esperava que os bares e restaurantes ainda ficariam abertos, com queda de até 50% do faturamento. Agora, com essa situação de crise, fechando as portas, as empresas vão quebrar. É uma situação dramática. Precisamos da ajuda do governo nesse momento”.

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Agora os funcionários do setor devem aguardar e torcer para a implementação da medida, seja com o pagamento do seguro desemprego ou com algum outro tipo de incentivo. Já que estes locais diminuirão em massa as suas receitas.

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Paulo Amorim
Paulo Henrique Oliveira é formado em Jornalismo pela Universidade Mogi das Cruzes e em Rádio e TV pela Universidade Bandeirante de São Paulo. Atua como redator do portal FDR, onde já cumula vasta experiência e pesquisas, produzindo matérias sobre economia, finanças e investimentos.