O governo vai enviar mais de R$3,1 bilhões para o orçamento do programa Bolsa Família que deve atender 1,2 milhão de famílias que estão aguardando na fila para receber o benefício. No estado do Espírito Santo, a expectativa é que sejam atendidas 44,6 mil famílias.
Essa ação faz parte do pacote de medidas do governo para conter os prejuízos com o coronavírus. O pagamento deve ser feito às pessoas que estão em situação de pobreza e extrema pobreza.
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No mês de fevereiro, aproximadamente 169 mil famílias receberam o benefício. O número representa 79,1% das 213 mil que possuíam direito ao benefício. O valor médio pago é de R$176,74.
Nesta segunda-feira (16), o ministro da Economia, Paulo Guedes, anunciou um pacote emergencial de R$147,3 bilhões para reagir ao impacto da pandemia do coronavírus que afeta a economia do país.
De acordo com o ministro, foram dois objetivos que nortearam essas medidas. A primeira, a proteção aos mais vulneráveis, principalmente os idosos e também a manutenção dos empregos.
Seriam usados até R$83,4 bilhões para conceder amparo a população mais vulnerável e R$59,4 bilhões seriam destinados para os empregos.
Sobre o Bolsa Família
O programa foi criado no ano de 2003, pelo ex-presidente Lula, após ele propor a junção de outros benefício para compor o programa. A ideia era realizar transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e extrema pobreza no país.
Os interessados em se cadastrar devem se inscrever no Cadastro Único para Programa Sociais do Governo Federal, no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) ou na gestão municipal do Bolsa Família.
E precisam seguir algumas regras para poderem receber o seu benefício. Como realizar atualização do cadastro de 2 em 2 anos, ou sempre que houver alguma alteração em sua famílias, como nascimento de mais um membro.
Aquelas que tiveram criança em idade escolar, entre 6 a 17 anos, devem matricula-las em uma instituição. Além disso, as crianças devem ter frequência escolar de 85% das aulas e os jovens de 16 a 17 anos, devem ter frequência de 75%.
As famílias devem manter o calendário de vacinação das crianças menores de 7 anos em dia. Também é preciso fazer o acompanhamento da saúde, e crescimento da crianças. Se entre os membros, houver gestante, ela precisa fazer o pré natal corretamente.
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Se as crianças que fazem parte do grupo familiar estiverem com vacinas em atraso no seu cartão, não estiverem fazendo o acompanhamento de sua saúde, não frequentarem a escola e a família não realizar a atualização cadastral o benefício pode ser bloqueado.