Guedes sugere distribuição de ‘vouchers’ aos trabalhadores informais

Em meio as medidas de contenção do coronavírus divulgadas pelo governo federal, a equipe econômica, e o ministro da pasta, Paulo Guedes, estão criando soluções econômicas para barrar a possível recessão que o país venha a apresentar com a pandemia provocada pelo COVID-19.

Guedes sugere distribuição de 'vouchers' aos trabalhadores informais (Reprodução/Agência Brasil)
Guedes sugere distribuição de ‘vouchers’ aos trabalhadores informais (Reprodução/Agência Brasil)

Entre as medidas, ministro da Economia, Paulo Guedes, sugere a criação de uma espécie de “voucher” destinado para os trabalhadores informais que são afetados pelos efeitos da crise do coronavírus. Os critérios de concessão ainda estão sendo definidos pela equipe econômica da pasta.

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Os detalhamentos foram compartilhados pelo presidente Jair Bolsonaro em entrevista ao GLOBO. De acordo com ele, o ministro já entrou em contato para traçar medidas destinadas a economia informal, no qual inclui milhares de brasileiros.

“Teria uma ajuda por algum tempo. Algo parecido com um voucher. Está faltando definir o montante e como é que você vai organizar esse pagamento. Então, essa possibilidade está na mesa”, conclui o presidente em fala direcionada aos jornalistas.

O presidente ainda destaca que com as medidas de evitar aglomerações, o setor de bares, restaurantes e hotéis devem sofrer com os impactos. Segundo sua avaliação, os brasileiros não irão mais sair como anteriormente para estes locais. O movimento poderá provocar desemprego.

Isto porque, ainda segundo sua avaliação, cerca de 60% dos donos destes estabelecimentos vivem da informalidade. “Então o desemprego está aí. E uma pessoa desempregada passa a se alimentar mal e, em consequência disso, torna-se uma pessoa menos resistente ao vírus, é mais problema que temos pela frente”, finaliza.

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Quando questionado sobre os recursos para o custeamento dos vouchers, Bolsonaro destaca que os ministros de seu governo vão falar sobre o deficit fiscal. De acordo com ele, a ideia era de realizar a diminuição como foi feito de 2018 para 2019.

Mas, a expectativa é que não seja realizado desta forma, por causa da preocupação em não estourar o teto. Essa é a política que está sendo acertada pela economia, que está trabalhando quase 24 horas por dia no combate à crise.