Situação econômica de 2021 pode não ser boa para os brasileiros. Nessa semana, a Secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia anunciou uma possível redução no valor do salário mínimo de 2021. Segundo o órgão, a estimativa de crescimento de 3,73% foi reajustada para 3,28%, fazendo com que o piso nacional fique R$ 4,70 abaixo do esperado.
Para poder definir a quantia, o ministério da economia leva em consideração as taxas do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC). Trata-se de um indicativo onde o governo federal consegue contabilizar os gastos e poder de compra e venda em todo o território nacional.
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É por meio de seu resultado final que a equipe econômica reformula a nova variação do mínimo e para esse ano os números não estão parecendo positivos.
O cálculo final do piso contabilizará o índice dos últimos 12 meses (janeiro a dezembro de 2020). Segundo o esperado, o piso nacional passará a ser de R$ 1.079,27, enquanto o esperado pelo governo era R$ 1.083,97.
Ao liberar a informação, o governo informou que os valores poderão ser alterados, tendo em vista que a correção terá por base apenas a variação da inflação registrada nesse ano. Até o mês de dezembro, o percentual poderá variar de acordo com os desdobramentos econômicos nacionais.
Economia de gastos com o salário mínimo de 2021
É válido ressaltar que, qualquer acréscimo no salário mínimo de 2021 modifica diretamente o orçamento dos cofres públicos. Se a estimativa dos R$ 4,70 se confirmarem, o governo federal terá uma economia de R$ 1,66 bilhão.
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Isso porque, a cada R$ 1 aumentado no piso nacional, a união precisa liberar cerca de R$ 355,5 milhões. O valor é utilizado como base para definir inúmeros pagamentos, como as aposentadorias de demais auxílios do INSS, seguro-desemprego, abono salarial e mais.
Para esse ano, com as variações do INPC e estimativa antecipada, o piso passou por duas modificações. O valor inicial definido no dia 30 de dezembro de 2019 foi de R$ 1.035 e na sequência, em 14 de janeiro de 2020, com o fechamento real do INPC, o ministério da economia reajustou para R$1.045.