O cenário atual de crise estabelecido pelo coronavírus, no qual empresas estão ainda com pensamentos instáveis sobre as movimentações de mercado e investimento, provoca atitudes de bancos brasileiros para incentivar a geração econômica. Por isso, Banco do Brasil (BB) e Caixa tomaram a decisão de ampliar as linhas de crédito para dar liquidez as empresas neste atual cenário.
Desta forma, caso necessário, as instituições financeiras irão ofertar recursos necessários para seus clientes quando solicitadas.
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Observando as questões ligadas ao Banco do Brasil, o presidente Rubem Novaes, destaca que poderá mobilizar linhas “para suportar a clientela durante a transição”. Ainda de acordo com o profissional, banco já dispõe de instrumentos capazes de enfrentar o momento.
As informações foram compartilhadas através de matéria do Valor, publicada nesta semana. Ainda de acordo com a publicação, o presidente diz que o BB não terá intenções de colocar o “pé no freio”, contrapondo as ações esperadas por bancos em cenário de crise.
Já Pedro Guimarães, presidente da Caixa, compartilhou que o banco também estuda prover liquidez de curto prazo para pequenas e médias companhias atravessarem a turbulência. Desta forma, é visualizada que ainda não há necessidade em tomar ações.
Banco irá atuar de forma para incentivar o aumento da oferta do que em corte de taxas de juros. Por isso, foco estará nas companhias de menor porte, em linha com a nova estratégia do banco.
Já quando observada as grandes companhias, o apoio poderá ser observado se forem dos segmentos imobiliário e de infraestrutura, que têm relação com a atividade principal da instituição.
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A Caixa também irá defender a atuação para linhas de crédito destinadas à pessoas físicas, mas neste sentido irá pontuar os incentivos ao financiamento imobiliário e consignado.
Para não tentar visualizar prejuízos com as ações, a Caixa destaca que vem acrescentando que análise de risco seja feita caso a caso. Desta forma, levando em conta o relacionamento que os clientes já têm com o banco.