Os brasileiros que têm veículos que rodam com gasolina estão sempre em busca de um abastecimento mais em conta para não pesar na hora de fechar a conta do mês. Em levantamento divulgado nesta semana, os moradores do estado do Rio de Janeiro foram os que pagaram mais caro na hora de abastecer.
Os dados são correspondentes ao mês de fevereiro. A gasolina comercializada no estado atingiu um preço médio de R$ 5,105 por litro, mesmo com a Petrobras tendo feito duas reduções de preços em suas refinarias no último mês.
Leia Também: Preço da gasolina: cobrança de imposto sobre tanque cheio impressiona
Apesar do número alto, não foi só os cariocas que pagaram mais de cinco reais na hora de abastecer o litro, os moradores do Estado do Acre foram os segundos a pagar mais caro em todo o país com um preço de R$ 5,038 por litro.
Mas, quando comparado os preços no Rio de Janeiro com os do mês de janeiro, é apresentada uma ligeira queda à média apresentada de R$ 5,127 por litro. Já o estado do Amapá foi o que vendeu a gasolina pelo menor preço, a R$ 4,762 por litro, apesar de não contar com refinarias em suas proximidades.
Os dados foram coletados pela pela ValeCard, empresa de pagamentos eletrônicos dos setores de frotas e logística, e disponibilizados nesta semana. O levantamento levou em consideração cerca de 20 mil postos revendedores.
Ainda de acordo com o levantamento, a média geral em todos os estados do país do preço do litro da gasolina foi de R$ 4,683. Quando observado o número, é uma queda considerável de 1,65% em comparação aos preços médios do mês anterior, de R$ 4,762 por litro.
Leia Também: Desigualdade: saneamento para mães negras é menor do que para brancas
A empresa destacou que a queda no preço médio do combustível foi observada graças a redução nas cotações internacionais do petróleo. Ela ainda acredita que, mesmo com as medidas, as refinarias foram as que realmente passaram os preços finais para o preço da gasolina.
Expectativa é que no mês de março os preços continuem caindo. Isto porque a Petrobras anunciou novo corte de 4% nos valores cobrados pelo combustível nas refinarias no início deste mês.
ValeCard ressalta que apesar da quinta redução consecutiva nas refinarias, o reajuste nas bombas não é automático. Entre outros fatores, é preciso considerar a incidência de impostos e a margem de revenda.