Agora será mais fácil e rápido fazer o pagamento da conta de luz. Nas últimas semanas, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em parceria com o Banco Central (BC), anunciou que está estudando uma reformulação na forma de quitar as cobranças de energia. A ideia é que, a partir de novembro, os consumidores possam finalizar seus débitos por meio de um QR Code.
A tecnologia funcionará tanto para celulares, como tabletes e computadores. Além do código de barras, tradicionalmente já conhecido, a taxação virá com um dispositivo que permitirá o pagamento online automático.
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Chamada de PIX, a ferramenta também aceitará que transferências de dinheiro entre contas-correntes sejam feitas de forma imediata e será ofertada para qualquer instituição financeira com mais de 500 mil clientes.
“A inclusão dessa novidade tecnológica permite mais eficiência e redução de custos”, afirmou o diretor-geral da Aneel, André Pepitone.
O comunicado foi feito no último dia 19 de fevereiro, segundo o Banco Central, faz parte de um projeto que tem como objetivo incentivar a prestação de contas e reduzir o número de inadimplentes.
Outra pauta também em debate em discussão é a inclusão dos dados dos consumidores no cadastro positivo. O assunto será discutido entre os representantes e caso seja aprovado, entrará em vigor a partir de novembro.
Alterações no valor de pagamento da conta de luz
Uma outra novidade positiva para os brasileiros é que a conta de luz poderá ficar mais barata graças a um novo projeto da Aneel. A agência está estruturando um novo cálculo na taxação que tem como objetivo reduzir o valor das bandeiras tarifarias, responsáveis por encarecer a cobrança.
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Divididas entre vermelha, amarela e branca, as bandeiras terão suas taxações de transições entre uma e outra encerradas, de modo que torne a soma final menor. Segundo a Aneel, se aprovada, a redução poderá chegar a ser de até 20%.
Atualmente, o custo da bandeira vermelha nível 1 é de R$ 41,69 por megawatt-hora, com a redução passará a ser de R$ 32,40. Já na vermelha nível 2, a cobrança ficaria em R$ 52,64, deixando de ser de R$ 62,43. Por fim, na bandeira amarela, o reajuste seria de 3%, com uma taxação de R$ 13,06.