Edital de contratação dos militares que vão atuar na força tarefa do INSS será divulgado ainda esse mês e contará com salários de até R$ 4,2 mil. O comunicado foi feito nessa segunda-feira (2), pela Secretaria da Previdência, que deverá dá início as contratações a partir do dia 13 de abril. Ao todo, serão chamados mais de 8 mil reservistas, graduados e com tempo de carreira.

Liberado até o dia 20 de março, o chamamento oficializará as contratações temporárias dos servidores aposentados e militares das Formas Armadas. Estes terão que atuar em parceria com os funcionários do INSS para poder conter o número de benefícios em fila de aprovação.
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A ideia é que eles passem por um treinamento, fornecido pelos especialistas da previdência, antes de ocuparem seus cargos.
Segundo o ofício, serão convocados cerca de 8.220 servidores entre civis e militares, gerando um custo adicional de aproximadamente R$ 160 milhões para os cofres públicos, caso todas as vagas sejam preenchidas.
Além disso, haverá também o chamamento para os oficiais aposentados, com experiência na previdência para que possam atuar especificamente na análise dos benefícios e fiscalização das perícias. Para esse grupo, espera-se mais de 1.500 contratos.
Por fim, serão chamados também servidores para ocuparem cargos nas duas secretarias do Ministério da Economia: Secretaria de Previdência e Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoal.
Faixa salarial e perfil dos contratados para força tarefa do INSS
Os salários vão variar de acordo com os cargos ocupados, tendo o valor mínimo de R$ 2.100 (para quem ficar nos guichês de atendimento) e R$ 4.200 nas atividades especializadas.
Entre as exigências, é preciso que o candidato tenha a graduação completa para atuar no atendimento e demais atividades relacionadas a controle e análise de legislação, avaliação atuarial, processo de concessão de pagamento de benefícios e supervisão.
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Para poder concorrer a seleção, é preciso der dado entrada na aposentadoria até o dia 28 de fevereiro, data em que a contratação foi validada no Diário Oficial da União.
É válido ressaltar que o processo não funcionará como um concurso público e os aprovados poderão ser desligados assim que a crise for resolvida. Além disso, o tempo de atuação não contará como contribuição previdenciária, e não vai alterar o salário de aposentadoria.