Cresce o número de dívidas das famílias das classes baixas

Além das necessidades diárias, diversas famílias de todo o país acabam recorrendo à outros meios para tentar quitar seus débitos. Mas, em alguns casos, o número de dívidas é muito superior as contas planejadas, o que provoca um endividamento. Dados de pesquisa detalham que o público mais afetado neste movimento é os da classes C, D e E.

Cresce o número de dívidas das famílias das classes baixas (Reprodução/Internet)
Cresce o número de dívidas das famílias das classes baixas (Foto: Reprodução/Internet)

Desta forma, os números apontam que 16% das famílias com renda até R$4,999 não tinham pendências financeiras há um ano, mas logo depois passaram a ter. Ainda neste mesmo cenário, enquanto 19% tinham débitos, eles aumentaram no mesmo período.

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As informações são de pesquisa realizada pela consultoria Plano CDE a pedido do Banco PAN, no qual ainda pontua que 34% dos entrevistados conseguiram reduzir suas dívidas, mas não consegue quitar de forma integral.

Para tentar contornar a situação e quitar as obrigações financeiras, as famílias têm apenas focado nos pagamentos considerados importantes e colocando de lado despesas com alimentação fora de casa, lazer, compras de roupas e sapatos e até serviços de beleza.

Este retrato pontua que as classes mais baixas têm dificuldade para fazer planejamento financeiro de longo prazo. Ainda de acordo com a pesquisa, outro fator que influencia no aumento das dívidas é a falta de emprego para estas classes.

Sendo que 16% estão em busca de um emprego. Em contrapartida, as classes mais altas apenas 5% procuram por uma oportunidade no mercado.

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A escolaridade também é destacada pela pesquisa, sendo observado apenas 30% daqueles com renda familiar até R$ 4.999 se formaram na faculdade. Já as famílias com renda superior a este valor é pontuado o índice de 62% formados.

Além destes pontos, a questão do crédito dado a estas famílias também apresenta número de discrepância, graças a má visão vista pelo mercado financeiro. Sendo apenas 35% das classes C, D e E com crédito pré-aprovado, configurando-se nas faixas de R$ 1 mil a R$ 8 mil. Já as famílias com renda superior, 54% têm mais de 8.000 reais disponíveis.