O governo federal liberou o saque de contas ativas e inativas do FGTS, o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, no segundo semestre do ano passado. Embora o calendário tenha sido finalizado para a opção de recebimento imediato, os trabalhadores ainda têm o prazo de 1 mês para receber os valores antes que a medida acabe.
O valor repassado pode chegar a R$ 998, equivalente ao salário mínimo de 2019, desde que o trabalhador tenha somado quantia igual a esta até 24 de julho de 2019.
Quem conquistou no FGTS saldo superior a esse, permanece com o saque equivalente a no máximo R$ 500. Saldo pode ser conferido através do site da Caixa Econômica Federal, responsável pelo repasse.
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De acordo com dados divulgados pela Caixa Econômica Federal, nesta terça-feira (25), cerca de 37 milhões de trabalhadores que têm direito ao saque ainda não resgataram os recursos. Desta forma, o número representa o total de 15 bilhões de reais a serem retirados.
Segundo o presidente da república, Jair Bolsonaro, até o último sábado (22), data de seu discurso, foram resgatados R$ 27,65 bilhões, o que beneficiou um universo de 60 milhões de pessoas.
Os valores de retirada variam de acordo com o perfil do trabalhador, mas o limite é considerado de R$ 500 para a maior parte do público.
Para sacar o FGTS é necessário obedecer dois fluxos, aqueles que desejam receber até R$ 100 podem procurar por casas lotéricas com o documento com foto. Quem optar por R$500 ou R$998 por conta, devem apresentar o Cartão do Cidadão e documento de identidade.
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Já nos caixas eletrônicos o limite de saque é de até R$ 998 por conta com senha do Cartão do Cidadão. Nas agências da Caixa Econômica os saques podem ser realizado no valor total do limite com documento de identidade.
Vale ressaltar que os trabalhadores que já retiraram o valor equivalente a R$ 500 poderão receber a diferença de R$498 do FGTS. As quantias ficam disponíveis para saque até o dia 31 de março, independente do valor programado.
A projeção do governo é de que os saques do FGTS injetem R$ 40 bilhões na economia até 2020, sendo que R$ 28 bilhões em 2019 e R$ 12 bilhões para este ano.
Vale lembrar que o recebimento é opcional, e que não tira qualquer direito do trabalhista do cidadão. Mas, foi liberado apenas para promover aquecimento na economia.
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