Cultivadores de diversas áreas de produção podem contar com auxílio financeiro para desenvolvimento de ações em nova safra. O crédito rural, articulado pelo Banco do Brasil, já está disponível para interessados.
Nesta edição, a linha de crédito oferece para os agricultores um total de R$ 15 bilhões para serem usados na compra antecipada de insumos agrícolas para a realização do pré-custeio da safra de 2020-2021.
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O valor é destinado para aqueles que desejam já esquematizar e deixar os pontos relacionados a próxima lavoura prontos. O anuncio da liberação do dinheiro foi anunciado nesta quita-feira (20), por Rubem Novaes, presidente do Banco do Brasil.
Durante a cerimônia, o presidente destacou que a medida permite uma maior flexibilidade no planejamento dos agricultores.
Mas, em comparação aos anos anteriores, principalmente da última safra, o valor repassado é 47% maior do que o efetivo contratado pelos produtores no período. Nesta época o banco liberou média de R$ 10 bilhões para o programa.
Novaes destacou também durante o bate-papo que os recursos liberados possibilitam que os clientes do Banco possam adquirir de forma antecipada os materiais necessários para a realização da safra. Ele ainda destaca que com este movimento há uma maior chance de que haja negociações de compra, o que pode oferecer uma rentabilidade dos negócios.
“Permite também começar já a movimentar mais a economia, principalmente, a economia do campo”, completa o presidente. Neste mesmo fluxo oferecido pelo programa, é comum a solicitação por produtores de soja, milho, algodão, café, arroz, e cana-de-açúcar.
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Os interessados em utilizar dos recursos do crédito rural podem realizar a solicitação através de uma agência do banco. A liberação foi feita na última quinta-feira (20).
As operações oferecidas para serem contratadas oferecem recursos controlados, com taxas a partir de 6% ao ano; e não controlados (Letra de Crédito Agrícola – LCA), com taxas a partir de 6,1% ao ano.
Ainda sobre o assunto, Tereza Cristina, ministra da Agricultura, detalha que a escolha do recuso melhor para o seu estilo de negócio deverá ser realizado pelo próprio produtor rural. “O produtor tem a opção de fazer a conta, ele põe o juro e vê o tamanho da diferença que terá para essas compras antecipadas, ele pode ganhar muito com isso”, completa.