O grande sonho de ter o imóvel próprio faz parte do imaginário de milhares de brasileiros que desejam conquistar o feito. Para isto, uma das alternativas mais comuns é a de contratar um financiamento imobiliário. Atualmente, o Brasil vive um cenário favorável para este investimento.
Um dos motivos para isto é a queda da taxa básica de juros (Selic). O feito alcançou um dos menores patamares da história do país. Desta forma, os valores para o financiamento nunca estiveram tão baixos quanto atualmente. Isto porque com a Selic está a 4,25% ao ano, os bancos já oferecem linhas de crédito na casa dos 7% ao ano.
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Este cenário é bem diferente do apresentado há quatro anos atrás, quando configurava-se em dois dígitos, a Selic pontuando os valores de 14,2%. O mercado de financiamentos tem apresentado uma alta crescentes desde 2016, quando os índices começaram a ser mais positivos.
Só para ter uma ideia, a cada redução de um ponto percentual nos juros do financiamento de um imóvel, o número de famílias que conseguiriam comprá-lo sobe até 20%. A estimativa foi realizada pela Associação Brasileira das Incorporadoras Imobiliárias (Abrainc).
Outros números mostram a esperança no financiamento, quando a Associação Brasileira das Entidades de Crédito Imobiliário e Poupança marcaram que em 2019 na área de imóveis os índices de financiamento cresceram em 15%. Eles ainda esperam números positivos para este ano.
O movimento de procura também tem sido observado graças a melhoria na economia e a redução nas entregas do Minha Casa Minha Vida. Sendo assim, com as boas novas neste sentido, especialistas detalham que esta é a melhor hora para se comprar e financiar um imóvel.
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Mas, antes de tudo, é preciso se programar e entender as questões de obrigações financeiras que uma contratação como esta tem. Com tendência de ser mais longa – como de 20 a 30 anos pagando o imóvel.
Especialista detalha que é necessário que o interessado ainda realize pesquisas e detalhe pontos importantes como segurança financeira e negociação.
Atualmente, a maioria dos bancos no país permite financiamento imobiliário de até 80% do valor do imóvel, com prazos de até 35 anos e parcelas que comprometem até 30% da renda familiar.
Mas, além disto, outros pontos também incidem sobre o valor da transação, a exemplo do Custo Efetivo Total, no qual engloba todos os custos, como seguro, taxas e encargos, e optar pelo sistema de amortização da dívida, que pode ser pelo SAC (Sistema de Amortização Constante) ou Tabela Price.
Outro ponto importante a ser considerado é que atualmente a Caixa Econômica Federal, uma das redes principais nesse meio, possui taxa inicial de 2,95% ao ano mais IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), que mede a inflação oficial no Brasil.
E isto é possibilitado graças a taxa de juros referencial estar zerada atualmente, o que, assim, cria uma nova forma de empréstimo.