Os bancos podem reduzir os juros de empréstimos devido a nova taxa Selic. O cenário também provoca interessados em investimento a diversificar e se arriscar mais, o que acaba aumentando a liquidez direcionada a aplicações da renda variável, assim como a bolsa e fundos imobiliários.
Veja algumas dicas que podem auxiliar neste momento. Entre elas, evitar os títulos prefixados. Pois neles, com a renda fixa, especialistas orientam a sair da zona de conforto dos títulos públicos.
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Além disto, é necessário ter cautela com investimentos pós-fixados de médio prazo. Os chamados títulos públicos prefixados obtém pouca remuneração e podem trazer prejuízos. Embora o cenário não seja de probabilidade de alta da taxa de juros num futuro próximo.
Com este cenário, principalmente quando o interessado não entende de empresas ou não tem tempo para pesquisar sobre o mercado financeiro, é recomendado investir em fundos de títulos privados.
Outra recomendação é que aplicações que rendem menos de 100% do CDI e descontam IR devem ser riscadas da lista.
E ainda é pontuado que os interessados façam o balanceamento da carteira com CDBs que paguem acima de 105% do CDI ou LCI e LCA (isentos de imposto de renda) que remunerem pelo menos 85% do CDI.
Desta forma, não é importante aceitar LCI ou LCA com rendimento abaixo de 85% do CDI. A questão de avaliação do Tesouro IPCA+2024 foi um dos preferidos no momento do corte da Selic, mas o cenário é de incerteza sobre os cortes de juros. A recomendação é que não será muito interessante investir neste meio.
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Este título oferece hoje, taxas de cerca de 2% mais inflação, é muito pouco para um prazo de quatro anos. Ainda há o risco de ficar defasado rapidamente.
Avalie fundos multimercados de baixo risco. Sempre de olho nas taxas de administração. E investimento em títulos de médio prazo, de seis ou oito anos se torna uma ótima opção.
Já aqueles que compraram títulos públicos antes do ciclo de redução de 2016 até agora se deram bem. Ou seja, esta pode ser uma ótima hora para liquidar os títulos.
Ainda é tempo para entrar em fundos imobiliários, contanto que você conheça os riscos. Em geral, quando a Selic caí o preço desses títulos sobe, porque eles se tornam mais atrativos.
Já aos interessados no mercado de ações, as ETFs podem ser um bom começo – por ter um custo muito baixo e muita liquidez. Quando pontuado as reservas de emergência, é recomendado colocar no Tesouro Direto (Tesouro Selic) ou fundos DI com taxa zero.
Como o dólar está alto, é necessário esperar antes de diversificar em moeda estrangeira. E, por fim, caso optar por ações, especialistas detalham que os papéis ligados ao mercado interno podem trazer retornos melhores.