INSS sofre pressão na justiça e tem prazo final para responder as solicitações

INSS na mira da justiça. Essa semana, o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), aceitou o pedido do Ministério Público Federal (MPF), que determina que, ao definir as medidas necessárias para a retenção de sua crise, o instituto cumpra o prazo de 45 dias para a análise dos benefícios. Caso o período seja desrespeitado, o órgão terá que parar uma multa diária de R$ 20 mil.

INSS terá que cumprir prazo da justiça para enviar resposta sobre os pedidos (Imagem: Reprodução - Google)
INSS terá que cumprir prazo da justiça para enviar resposta sobre os pedidos (Imagem: Reprodução – Google)

Além disso, foi decido também que sua gestão administrativa tem até 90 dias para poder estruturar a equipe responsável pelo atendimento físico nas agências. Nesse caso, trata-se do tempo necessário para que os militares reservistas sejam recrutados e treinados.

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Após uma liminar que proibia a contratação dos oficiais, o governo federal conseguiu rever a situação e continuar com seu plano.

O projeto, encabeçado pelo presidente Jair Bolsonaro e o ministro Rogério Marinho, tem como objetivo colocar os militares atuando nas unidades físicas do INSS a fim de que os servidores especializados sejam liberados para trabalhar exclusivamente nas análises dos benefícios.

A medida faz parte da ação força-tarefa e tem como objetivo reduzir o número das filas para que os cofres da União não sejam tão impactados.

É válido ressaltar que, desde novembro do ano passado, com o início da crise, o INSS vem recebendo milhares de processos judiciais tendo como penalização o pagamento de multas.

Ao descumprir o prazo determinado por lei, o instituto precisa arcar não só com o valor do benefício, como com os pagamentos retroativos durante o período em que esse auxílio não foi liberado e também com profissionais jurídicos para amenizar o número de ações em seu nome.

Desde o ano passado, a equipe administrativa do INSS montou um conselho que tem como finalidade corrigir os erros de seu funcionamento para que pudesse diminuir o número de processos. O grupo é formado por especialistas em direito e previdência e estaria analisando quais os principais entraves e falhas cometidas.

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Até então, o esperado é que o número de atraso reduzisse, mas com as mudanças ocasionadas pela reforma da previdência a fila aumentou absurdamente e deu início a maior crise da história do INSS.

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Eduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.