Cheque especial ganha nova regra do BC para melhorar comunicação com o cliente

Nesta segunda-feira (10), o Banco Central (BC) publicou no Diário Oficial da União (DOU) uma nova exigência para as instituições financeiras que oferecem aos seus clientes o cheque especial. O objetivo é melhorar a relação do correntista com o seu banco.

Cheque especial ganha nova exigência do BC para melhorar comunicação com o cliente
Cheque especial ganha nova exigência do BC para melhorar comunicação com o cliente (Imagem: Reprodução / Google)

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O BC decidiu que as instituições financeiras devem detalhar no extrato bancário as seguintes informações:

  • Valor e forma de apuração da tarifa cobrada pela linha de crédito;
  • Taxa de juros efetiva ao mês cobrada pelo uso do cheque especial;
  • Limite contratado;
  • Valores utilizados diariamente e na data de retirada do extrato;
  • Valor dos juros acumulados pela utilização do serviço.

O limite é de 8% da taxa mensal de juros do cheque, estando em vigor desde o dia 6 de janeiro deste ano. Antes disso, o juros era de 12,5% ao mês. 

Além disso, as regras que foram impostas permitem que os bancos cobrem uma taxa de 0,25% sobre o valor do limite de crédito disponível.

Essa tarifa só pode ser cobrada se o cheque especial ultrapassar o valor de R$500. Antes a cobrança era realizada apenas se o cliente utilizasse o serviço, agora, ela será realizada mesmo que o limite não seja retirado. 

Os bancos que desejarem cobrar a tarifa de disponibilização do especial, terão até o dia 1° de junho para se adaptar às novas regras sobre as informações que devem ser fornecidas para o cliente.

As outras instituições, que não forem realizar a cobrança da tarifa de disponibilidade do crédito, deverão se adequar às novas regras a partir do dia 1° de novembro deste ano.

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Segundo o BC, as informações exigidas dos bancos com a circular darão  “condições adequadas para que os clientes possam acompanhar o uso do cheque especial e avaliar o impacto das cobranças de juros e de tarifas realizadas pelas instituições”.