INSS: o que a troca de presidente diz sobre a crise?

Nesta terça-feira (28) foi decidido, em reunião no Ministério da Economia com o ministro Paulo Guedes, a demissão do presidente do INSS, Renato Vieira. A decisão foi anunciada por Rogério Marinho, Secretário de Previdência e Trabalho, durante entrevista ao jornal o  Globo, no início da noite da última terça. A decisão foi compartilhada sob a justificativa de “razões pessoais” para saída de Vieira.

INSS: o que a demissão do presidente diz sobre a crise?
INSS: o que a demissão do presidente diz sobre a crise? (Reprodução/Agência Brasil)

As informações que circulam dentro do Ministério da Economia é que o desligamento foi uma resposta a crise no qual o Instituto passa atualmente, com mais de 1,9 milhões de pedidos de concessão de benefícios em espera.

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Anteriormente a movimentação que visualizava o desligamento do ex-presidente já era discutida, mas a decisão só foi compartilhada logo após a chegada do presidente Jair Bolsonaro que estava em viagem.

Mediante ao cenário de crise, a avaliação sob a rescisão vem como uma resposta do governo frente ao momento vivenciado pelo Instituto.

Desta forma, a sua saída mostra que o Ministério da Economia não está apático diante do cenário, segundo fontes ouvidas pelo jornal Globo.

Para assumir o lugar da presidência foi escolhido o secretário de Previdência Leonardo Rolim. As mesmas fontes detalham que a decisão foi tomada por se tratar de um homem de confiança de Marinho e um dos principais articuladores da reforma da previdência.

A crise no INSS começou quando a plataforma para concessão dos benefícios, o Meu INSS, ficou super lotada e não conseguiu se atualizar com as novas normas da Previdência.

O órgão pontua que os sistemas de concessão de benefícios estão tendo que ser atualizados para adequar-se às novas regras. Tendo em vista que, os cálculos não são realizados de forma manual.

Governo tem anunciado nas últimas semanas ações que possam compor a força-tarefa para tentar zerar a fila de espera dos pedidos do INSS até dezembro deste ano.

A alternativa inicial foi a contratação provisória de 7 mil militares para auxiliar nas agências, nos guichês de atendimento. Enquanto os servidores do INSS possam ser realocados nas análises de pedidos.

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