Beneficiários terão reajuste no Bolsa Família que pode agir positivamente em suas rendas. O ministro da Cidadania, Osmar Terra, anunciou que o programa aumentará o valor do auxílio básico que deixará de ser de R$89 e R$178 para R$ 100 e R$ 200. O pagamento é feito para os brasileiros que se encontram em situação de pobreza ou extrema pobreza devidamente cadastrados no projeto.
A ação faz parte do plano de ação de reformulação do Bolsa Família, divulgado pelo presidente Jair Bolsonaro desde o fim do ano passado.
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Ao lado de sua equipe, o presidente vem trabalhando para reforçar uma marca social em seu governo e está utilizando o Bolsa como estratégia para se aproximar dos eleitores menos favorecidos economicamente.
Com o reajuste no Bolsa Família que vai interferir no valor das bolsas, espera-se um gasto de R$ 4,5 milhões à mais no programa.
Além do aumento, outras medidas foram anunciadas, como a criação de um pagamento extra para as crianças a adolescentes devidamente matriculados nas escolas e que apresentarem um rendimento acima de 7.
Além disso, Osmar Terra informou também que o benefício ofertado para os pais de crianças de até seis meses de vida terá um valor ainda maior, porém não afirmou a quantia exata.
Por fim, jovens entre 18 e 29 anos que desejarem fazer algum curso profissionalizante também contarão com um bônus.
Contra partida ao reajuste no Bolsa Família
Segundo o governo, o orçamento do Bolsa Família está em R$ 30 milhões e foi pensado para atender a 13,5 milhões de famílias. Espera-se que com o desligamento dos cadastrados em situação de irregularidade, o projeto possa beneficiar ainda mais pessoas em 2020.
A ação pente fino vem sendo realizada desde 2019 e tem como objetivo reduzir o número de fraudes nos cadastros.
Para isso, o ministério da cidadania está revisando a documentação das famílias afim de que possa desligar aquelas que não estão enquadradas nas regras determinadas pelo projeto.
De acordo com Terra, o pente fino irá poupar dinheiro que deverá ser investido nos custos adicionais do programa social. Somente em 2019 o governo teve uma economia de R$1,4 milhões ao fiscalizar o sistema de forma mais criteriosa.