Clientes do C6 Bank podem comemorar, pois estarão livres da nova tarifa bancária. Nas últimas semanas, o Comitê Monetário Nacional (CMN), determinou a aplicação de novas cobranças para aqueles que têm direito ao cheque-especial. Entretanto, a fintech informou que seus clientes estarão isentos e não sofrerão reajustes financeiros.
A medida da CMN permite que os bancos possam exigir uma taxa de 0,25% sobre o valor disponível no cheque especial que exceder R$ 500. A cobrança começará a ser aplicada a partir desta segunda-feira (6) para aqueles que criarem novas contas.
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Já os correntistas já em funcionamento, terão que lidar com o reajuste a partir do mês de julho. Até lá, as instituições financeiras que aderirem a proposta deverão entrar em contato com seus clientes informando a nova cobrança.
Em caso de taxação sem aviso prévio, é possível que o titular da conta entre em contato com o Procon abrindo um processo de reparação financeira. O órgão poderá multar o banco e ressarcir o cliente pelo transtorno.
Cálculo da taxa
O cálculo terá como base o limite do cheque-especial. No caso dos clientes com um teto de R$ 10.000 pagará (por mês) 0,25% sobre R$ 9.500 – o equivalente a R$ 23,75. Utilizando o crédito essa quantia será descontada do valor que ele terá de pagar em juros.
Posicionamento do C6 Bank e demais bancos sobre a tarifa
Além do C6 Bank, outras instituições já se posicionaram. O Banco do Brasil, por exemplo, também informou que não irá exigir a taxa extra.
O Bradesco segue na mesma linha e disse que até junho não irá aplicar o reajuste. Entretanto, reforçou que há uma possibilidade de acréscimo após a avaliação do impactos do novo limite de 8% ao mês (ou 150% ao ano) no cheque especial.
Na Caixa Econômica Federal, os clientes também não precisarão se preocupar com novos valores, mas no futuro pode ser que o banco reavalie a proposta se achar que está tendo perda financeira.
Até então, apenas o Santander (dos maiores bancos) irá passar a cobrar a taxa de taxa de 0,25%. Procurada, a instituição não informou os motivos pelos quais aderiu a medida.