Em setembro, a prefeitura de São Paulo implantou um projeto-piloto que permite aos usuários do transporte público pagar as tarifas com cartão de crédito, débito e pré-pago, por meio da tecnologia de aproximação. O teste realizado durante esse tempo deu certo e o projeto irá receber novidades no próximo ano refletindo de forma geral nos ônibus de SP.
Atualmente o projeto permite que sejam pagas tarifas de 200 ônibus da cidade. No próximo ano, esse serviço será ampliado para as demais linhas que atendem a capital paulista.
Os testes foram realizados em parceria com algumas bandeiras de cartões, como a Mastercard, Visa, Stone e Cielo e das empresas dos terminais de cobrança instalados nos veículos.
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Em entrevista ao Cone Sul, o vice-presidente de desenvolvimento de negócios da Mastercard, Paulo Frossad, falou sobre essa forma de pagamento.
“A cultura de pagamento por aproximação já existe no transporte público por causa do Bilhete Único. A expansão da malha vai trazer mais conveniência para o consumidor. Imaginamos que os outros modais também passem a contar com essa facilidade em algum momento”, contou Frossad.
A empresa Mastercard tem como expectativa que essa decisão na facilidade de pagamento no transporte público estimule mais os números de contactless da companhia no país.
Por conta da novidade, a empresa deve finaliza o ano de 2019 com 90 milhões de transações que foram realizadas por meio da tecnologia por aproximação.
O número aponta um crescimento de dez vezes no volume de janeiro a novembro deste ano.
A facilidade na realização do pagamento fez com que muitos estabelecimentos comerciais adotassem maquininhas que permitem esta modalidade de uso do cartão de crédito. O que ajudou na redução das filas e melhora da experiência de seus usuários.
A bandeira está com diversas parcerias em andamento com grandes marcas como Gol e Mc Donald’s.
Frossad, disse ainda que os novos cartões terão essa nova tecnologia inseridas e que em breve ela atenderá a toda a sua base de clientes.
“Além disso, combinamos com os emissores que eles têm de emitir todos os novos cartões com essa tecnologia já embarcada. Com isso, a expectativa é que, em cinco anos, toda a base será atendida“, afirma.
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