Cobrança de taxa do seguro desemprego tem previsão para começar

Após a aprovação do Programa Verde e Amarelo, o seguro desemprego passará a contar com um desconto mínimo de 7,5% para contribuição ao INSS. Segundo o governo federal, a medida entrará em vigor a partir do dia 1 de março de 2020 e impactará diretamente no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Cobrança de taxa do seguro desemprego tem previsão para começar
Cobrança de taxa do seguro desemprego tem previsão para começar

O anuncio foi feito na última semana e apresentou as estatísticas da proposta. Atualmente, o benefício está baseado no valor mínimo de R$ 998 indo a R$ 1.735,29.

Seu cálculo é feito de acordo com a média salarial do trabalhador nos últimos três meses (antes da demissão) e determina que o recebimento não pode ser inferior ao salário mínimo em vigor.

Leia também: Taxa do seguro desemprego inclui benefício pago aos pescadores

Entretanto, caso o reajuste seja aprovado, as alíquotas passarão a variar entre 7,5% e 9%. Segundo a Secretaria Especial de Trabalho, aqueles que receberem o valor máximo do benefício deverão recolher 7,5% sobre o salário mínimo e 9% sobre o excedente.

Com o atual salário mínimo em R$ 998 e o máximo em R$ 1.735,29, as contribuições em 2019 estariam entre R$ 74,85 e R$ 141,20, conforme determina a proposta.

Veja simulações:

Média salarial de R$ 1.500 – seguro-desemprego de R$ 1.200

Média salarial era de R$ 3 mil – seguro-desemprego de R$ 1.735,29

Segundo o governo, espera-se que haja uma injeção de R$ 12 milhões na economia nacional pelos próximos cincos anos. O projeto segue em avaliação no congresso e precisa ser validado até o dia 10 de março, caso contrário será desconsiderado.

Seguro-desemprego: o que é e quem tem direito

Trata-se de um benefício concedido ao trabalhador que for demitido sem justa causa. Pode recebe-lo aqueles que trabalharam de carteira assinada e foram dispensados sem justificativas.

Além disso, têm direito também, pessoas com o contrato suspenso por causa da participação em programa de qualificação profissional oferecido pelo empregador, pescadores profissionais em período de escassez e trabalhadores encontrados em condição semelhante à escravidão.

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Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.
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