A Reforma da Previdência está prestes a ser definida e muito têm se falado sobre. Entre os questionamentos positivos e negativos, afirma-se que a medida tardará a aposentadoria de milhares de brasileiros, além de reajustar os valores do benefício do INSS e modificar o tempo de contribuição de quase todas as classes trabalhadoras.
Segundo uma pesquisa realizada pelo portal UOL, os homens que ainda não estão cadastrados no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) precisam fazer suas inscrições até a próxima terça-feira (12) para poder se aposentarem com ao menos 15 anos de contribuição.
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Aqueles que realizarem o cadastro após a aprovação da reforma, precisarão de 20 anos de trabalho para poder usufruir da aposentadoria. Acredita-se que a confirmação da nova legislação aconteça ainda nas próximas semanas, passando a valer todas as modificações de seu texto.
Para realizar o cadastro é simples, basta acessar o site do INSS fornecendo seus dados (número da carteira de trabalho, identidade, cpf). Na sequência, é preciso efetuar o pagamento da inscrição, caso ele seja feito pós a confirmação da reforma não há problemas, entretanto o débito tem que ser quitado para que o cadastro seja validado.
O que muda no INSS com as novas regras
Prevista para sancionamento na próxima terça-feira (12), a nova Previdência permite que os homens que já estão atuando no mercado e realizaram pelo menos 1 pagamento no INSS se aposentem após completarem 15 anos de contribuição, com uma idade total de 65 anos.
Já aqueles que não trabalham de forma formal, sem conter cadastro no INSS, terão que esperar ao menos 20 anos para poder se aposentar.
Quanto as mulheres, será preciso 15 anos de contribuição, tendo direito a aposentadoria aos 62 anos independentemente de estarem inscritas no INSS ou não. Aqueles que já têm carteira assinada tornam-se segurados do INSS automaticamente e os demais (filiados facultativos) precisam prestar conta do valor diretamente ao Instituto.
Regra pode mudar
Mesmo que sua promulgação aconteça, a reforma ainda está sujeita a mudanças. A partir da PEC Paralela, os servidores de estados e municípios estarão inclusos nas novas regras.
Há ainda uma tentativa de diminuir o tempo de contribuição masculina, caso a sugestão seja acatada todos precisão de 15 anos para se aposentar, independente de quando começaram a contribuir. O texto foi aprovado em primeiro turno no Senado nessa quarta-feira (6) e segue para análise na Câmara dos Deputados.