O que esperar das ações durante o período eleitoral?
ANIMAÇãO
Ariel França
TEXTO
Redação
Ao contrário do que aconteceu no primeiro trimestre deste ano, a bolsa de valores brasileira encerrou em baixa no segundo.
Em meio à inflação e eleições, entenda o que esperar da bolsa de valores no segundo semestre, conforme especialistas consultados pelo Estadão.
Do primeiro para o segundo trimestre deste ano, o grande fator que alterou o ritmo da bolsa de valores foi a aversão ao risco global.
Antes dos pares globais, o Brasil começou o movimento de elevação nos juros. Mesmo que isso seja visto como vantajoso para o país, ainda existem temores para os próximos meses.
No exterior, o mercado segue pressionado por conta da escalada da inflação (principalmente nos Estados Unidos).
Os desdobramentos das eleições 2022 também devem provocar aversão a risco. Atualmente, Lula está na frente de Bolsonaro nas pesquisas.
Em situações de grande volatilidade, juros altos e elevação da aversão a risco aumentam a necessidade de que o investidor busque companhias resilientes.
Ou seja, as empresas com resultados ascendentes em qualquer situação e que negociam a valores baixos devem ser consideradas boas oportunidades de investimentos.