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Por que algumas pessoas dão o nome de quem já morreu aos seus animais? Psicologia explica

Por Moysés Batista
12/10/2025
Pet com nome de pessoa

Pode soar estranho à primeira vista: alguém adota um cachorro, um gato ou até um pássaro e decide chamá-lo pelo nome de uma pessoa que já morreu.

Mas, segundo a psicologia, essa prática tem profundos significados emocionais e simbólicos. Além disso, revela muito sobre a forma como lidamos com o luto e com os vínculos afetivos.

O fenômeno, aliás, não é raro. Ele aparece em famílias que perderam entes queridos e, de forma carinhosa, escolhem homenageá-los por meio dos animais.

O nome passa a funcionar como um elo entre o passado e o presente, uma forma de manter viva a lembrança de quem partiu.

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Luto e os “laços continuados”

A explicação mais aceita vem da chamada teoria dos “laços continuados” (Continuing Bonds), desenvolvida por psicólogos como Dennis Klass e Phyllis Silverman.

Segundo essa visão, manter uma conexão simbólica com quem morreu é algo natural e saudável. Ou seja, algo diferente da antiga ideia de que “superar o luto” significava se desligar completamente.

Nesse sentido, dar o nome de uma pessoa falecida a um pet é um modo de preservar a presença emocional desse alguém.

O animal se torna, de certo modo, um guardião da memória, como um lembrete afetivo que transforma a ausência em companhia.

Atribuir humanidade e amor aos animais através do nome

Pesquisas recentes também apontam para outro aspecto: a humanização dos animais de estimação.

Estudos publicados no Journal of Human-Animal Interaction e no Frontiers in Veterinary Science mostram que muitos tutores projetam em seus pets características humanas. Pontos como empatia, lealdade e até a sensação de “pertencer à família”.

Nesse contexto, usar um nome humano é quase inevitável. E quando esse nome pertence a alguém amado que já se foi, ele carrega ainda mais significado emocional.

Pet com nome de pessoa
Por que algumas pessoas dão o nome de quem já morreu aos seus animais? Psicologia explica ─ Imagem: Geração/FDR

O animal, então, não substitui a pessoa, mas seu nome ali, representa a continuidade do vínculo afetivo.

Um tipo de memorial vivo

Além do aspecto psicológico, há também o simbólico: nomear um pet com o nome de quem partiu é uma forma de ritualizar a memória.

Assim como plantar uma árvore ou guardar uma fotografia, o gesto ajuda a pessoa a ressignificar a perda e expressar o amor de maneira positiva.

Segundo o estudo Pet Death and Owners’ Memorialization Choices (SAGE, 2022), rituais de lembrança — mesmo simbólicos — ajudam na regulação emocional e fortalecem o processo de luto saudável.

Mais amor, menos estranheza

Portanto, quando alguém chama o cachorro de “Dona Maria” ou o gato de “Pedro”, não há motivo para espanto. Pode ser apenas uma forma delicada e humana de dizer: “você continua aqui comigo”.

Um pequeno gesto, porém, cheio de amor e segundo a psicologia, um caminho bonito para transformar a saudade em afeto.

Moysés Batista

Moysés Batista

Moysés é Bacharel em Letras pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). Além de ter entregue mais de 10 mil artigos em SEO nos últimos anos, tem se especializado na produção de conteúdo sobre benefícios sociais, crédito e notícias nacionais.

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