O debate sobre o horário de verão ainda permanece vivo entre a população.
Após seis anos suspenso, o governo pode optar pela sua reimplantação para 2025? No momento, especialistas apontam impactos no consumo de energia e na qualidade de vida.
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A ideia é aproveitar a luz natural durante o fim da tarde, mas essa simples mudança de uma hora mexe diretamente com o relógio biológico, afetando o sono, o apetite e até o humor das pessoas.
Segundo especialistas em cronobiologia, o corpo humano precisa de dias — às vezes semanas — para se adaptar completamente à nova rotina.
Como o horário de verão afeta o corpo humano
O organismo funciona em ciclos naturais de vigília e repouso, chamados de ritmo circadiano.
Desse modo, quando os ponteiros avançam, esse ciclo se desregula. O resultado? Dificuldade para dormir, cansaço matinal e queda de concentração.
Entre os efeitos mais comuns estão:
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Insônia ou sono leve nos primeiros dias de adaptação.
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Alterações no humor, como irritabilidade e falta de energia.
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Dores de cabeça e falta de apetite devido à mudança nos horários das refeições.
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Aumento do estresse e até risco cardiovascular em pessoas sensíveis.
Pesquisas da Fiocruz e da Sociedade Brasileira de Sono, aliás, apontam que essa adaptação pode levar de 5 a 10 dias, dependendo do cronotipo de cada pessoa (se é mais diurna ou noturna).
Benefícios e críticas à medida
Apesar dos impactos na saúde, o horário de verão também traz vantagens. Ele pode reduzir o consumo de energia elétrica em horários de pico e permitir mais tempo de lazer ao ar livre, o que favorece a prática de atividades físicas.
Por outro lado, os críticos alertam que o benefício energético é cada vez menor, já que o uso de ar-condicionado e eletrônicos anulou boa parte da economia obtida nas décadas anteriores.
Além disso, estudos mostram que o descompasso entre corpo e relógio social afeta a produtividade e aumenta os casos de sonolência no trabalho e no trânsito.
Como minimizar os efeitos na rotina
Caso o horário de verão volte em 2025, é possível adotar estratégias simples para se adaptar:
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Ajuste gradualmente o horário de sono, dormindo 10 a 15 minutos mais cedo a cada dia.
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Evite telas e cafeína à noite, para melhorar a qualidade do descanso.
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Exponha-se à luz natural pela manhã, ajudando o corpo a entender o novo ritmo.
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Faça refeições leves e regulares, evitando comer tarde demais.
Essas pequenas mudanças reduzem o impacto do “jet lag social” e ajudam o corpo a encontrar equilíbrio mais rápido.
De todo modo, o horário de verão 2025 pode representar tanto uma oportunidade de economizar energia quanto um desafio para a saúde.
O segredo está na adaptação: respeitar o corpo, priorizar o sono e manter hábitos saudáveis são passos essenciais para atravessar esse período com bem-estar e produtividade.
