Um novo ciclone está confirmado para se formar neste fim de semana no Cone Sul da América do Sul, segundo a MetSul Meteorologia.
Embora o fenômeno não deva avançar diretamente sobre o Brasil, a frente fria associada promete alterar o tempo em diversas regiões, acelerando a chegada de temporais, granizo e ventos fortes.
Onde o ciclone vai se formar neste fim de semana?
O ciclone deve surgir entre domingo (16) e segunda-feira (17) na região do centro da Argentina, próximo ao Rio da Prata, abrangendo a província de Buenos Aires e áreas do Uruguai.
Essa área é conhecida como um corredor natural de ciclogênese, já que recebe contraste de massas de ar quente e frio, ideal para o desenvolvimento de áreas de baixa pressão.
Além disso, os meteorologistas destacam que este sistema será menor e mais afastado do território brasileiro quando comparado ao que atingiu o Rio Grande do Sul na semana anterior. Então, há menor potencial de ventos extremos nas cidades do Sul.
O ciclone chega ao Brasil ou apenas influencia o clima?
O fenômeno não deve entrar no Brasil, mas seus efeitos serão sentidos por meio da frente fria que avança junto com o sistema. Assim, o país pode enfrentar:
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Chuvas fortes, especialmente no Sul.
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Tempestades isoladas, com risco de granizo.
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Raios e rajadas de vento.
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Aumento no volume de precipitação em estados do Centro-Oeste e Sudeste ao longo da próxima semana.
Portanto, embora o centro do ciclone permaneça no país vizinho, o Brasil ficará sob a influência direta de seus desdobramentos atmosféricos.
Quais regiões podem registrar temporais?
A instabilidade deve se mostrar mais intensa entre domingo e segunda, com destaque para:

🌧️ Sul do Brasil
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Maior risco de temporais severos.
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Possibilidade de queda de granizo em SC e RS.
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Ventos fortes associados a células convectivas, não ao ciclone em si.
🌩️ Centro-Oeste
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Pancadas fortes a partir de segunda-feira.
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Atmosfera úmida favorecendo chuvas amplas.
🌦️ Sudeste
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Instabilidades chegam no começo da semana.
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SP, MG e RJ podem ter chuva volumosa em pontos isolados.
Este ciclone é semelhante ao ciclone da semana passada?
Não.
O ciclone anterior se aprofundou dentro do território brasileiro, cruzando o Rio Grande do Sul e provocando danos, mortes, ventos acima de 100 km/h e episódios de tornados.
Desta vez, o sistema fica mais ao sul, sobre Argentina e Uruguai, reduzindo o risco de impactos diretos.
No entanto, o cenário ainda exige atenção, especialmente porque a atmosfera permanece propícia a tempestades intensas.
O ciclone está confirmado, tem local de formação definido e data marcada para o fim de semana, mas não deve entrar no Brasil. Mesmo assim, seus efeitos indiretos podem trazer temporais expressivos para várias regiões.
Por isso, acompanhar os alertas meteorológicos e evitar exposição durante tempestades continua sendo fundamental para reduzir riscos.




