A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a retirada de remédios e suplementos populares do mercado brasileiro, acendendo um alerta entre consumidores.
A medida envolve produtos amplamente divulgados, sobretudo na internet, e foi motivada por irregularidades sanitárias graves.
Aqui, você vê quais medicamentos foram afetados, por que a Anvisa tomou essa decisão e quais alternativas podem ser consideradas com segurança.
Quais produtos a Anvisa retirou do mercado?
Nos últimos meses, a Anvisa publicou resoluções determinando a proibição, apreensão e recolhimento de produtos que não cumpriam a legislação sanitária.
Entre os principais estão:
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Prosatril
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Erenobis
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Óliver Turbo
Esses produtos eram comercializados como suplementos alimentares, mas não possuíam registro nem notificação válida na Anvisa, o que os torna ilegais no Brasil.
No caso do Erenobis, a irregularidade é ainda mais sensível. O produto continha ora-pro-nóbis, planta que não é autorizada pela Anvisa para uso em suplementos alimentares, por falta de comprovação científica suficiente sobre segurança e eficácia.
Além disso, a agência também determinou o recolhimento de suplementos produzidos pela empresa Capsul Brasil, após identificar falhas nas boas práticas de fabricação, o que pode comprometer a qualidade e a segurança dos produtos.
Por que a Anvisa tomou essa decisão?
A Anvisa atua para proteger a saúde da população. Segundo a agência, os produtos citados apresentavam problemas como:
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Ausência de registro ou notificação sanitária
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Uso de ingredientes não autorizados
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Falhas na fabricação, rotulagem e controle de qualidade
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Alegações terapêuticas sem comprovação científica
Essas irregularidades impedem que o consumidor tenha garantia mínima de segurança.
Quais alternativas podem ser consideradas?
A escolha de alternativas depende do objetivo do uso, mas algumas orientações são fundamentais:
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Prefira medicamentos e suplementos com registro ativo na Anvisa
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Desconfie de produtos que prometem resultados rápidos ou “naturais milagrosos”
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Busque orientação médica ou farmacêutica antes de substituir qualquer produto
Para fins nutricionais, suplementos tradicionais com vitaminas, minerais ou proteínas devidamente registrados continuam liberados. Já para fins terapêuticos, apenas medicamentos aprovados podem ser indicados.
Alerta ao consumidor
A Anvisa recomenda que produtos proibidos não sejam consumidos, mesmo que ainda estejam em circulação.
Caso o consumidor possua algum deles em casa, o ideal é interromper o uso imediatamente e buscar orientação profissional.
A retirada desses produtos reforça a importância de verificar a procedência antes de consumir qualquer remédio ou suplemento.
