A passagem de um forte vendaval por São Paulo deixou bairros inteiros sem energia elétrica.
Mesmo dias após o evento, muitos moradores ainda enfrentam apagões prolongados, o que gera prejuízos, insegurança e dúvidas sobre como agir.
Então, entender os passos corretos ajuda a reduzir danos e garantir seus direitos.
O que causou o apagão em São Paulo?
As rajadas intensas de vento derrubaram árvores, postes e danificaram redes de distribuição.
Em vários pontos da capital e da região metropolitana, o fornecimento foi interrompido por falhas estruturais, exigindo reparos complexos.
Além disso, o volume de ocorrências simultâneas sobrecarregou as equipes de atendimento, atrasando o restabelecimento total da energia em algumas áreas.
Como registrar a falta de luz corretamente
O primeiro passo é abrir um chamado na concessionária responsável, como a Enel SP. O registro pode ser feito por telefone, aplicativo ou site oficial.
Anote sempre o número do protocolo. Esse dado é essencial caso você precise comprovar a demora no atendimento ou solicitar indenização posteriormente.
Mesmo que vizinhos já tenham reclamado, cada imóvel deve ter seu próprio registro.
O que fazer enquanto a energia não volta
Enquanto o fornecimento segue interrompido, algumas medidas ajudam a evitar prejuízos maiores:
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Evite abrir a geladeira com frequência, pois isso preserva os alimentos por mais tempo.
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Desligue aparelhos eletrônicos da tomada para evitar queima quando a luz retornar.
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Prefira lanternas ou luzes de emergência, evitando o uso de velas por risco de incêndio.
Se houver pessoas que dependem de equipamentos elétricos para tratamento de saúde, a concessionária deve ser informada imediatamente.
É possível pedir ressarcimento por prejuízos?
Sim. Caso alimentos estraguem ou aparelhos sejam danificados, o consumidor pode solicitar ressarcimento à concessionária.
Para isso, é importante:
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Fotografar os danos.
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Guardar notas fiscais dos produtos afetados.
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Manter o protocolo da reclamação de falta de energia.
Se o pedido for negado ou não houver resposta, o consumidor pode recorrer ao Procon-SP ou à Justiça.

Por que a normalização pode demorar?
Eventos climáticos extremos exigem substituição de estruturas inteiras, não apenas religamento simples.
Em alguns locais, entretanto, o acesso das equipes é dificultado por quedas de árvores e riscos à segurança.
Enquanto isso, órgãos públicos acompanham a situação e cobram explicações da concessionária.





