Presidente se pronuncia sobre inflação em cima da cesta básica. Nessa semana, Jair Bolsonaro informou que está em conversa com a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, para buscar alternativas de redução no valor da feira da população brasileira. De acordo com ele, estão sendo elaboradas estratégias para diminuir o preço dos produtos.
Um dos principais efeitos econômicos do novo coronavírus tem sido o aumento considerável nos preços dos produtos da cesta básica.
A população vem pagando cada vez mais caro para ter insumos básicos como o arroz e o feijão em sua mesa. Diante de tal cenário, Bolsonaro afirmou estar buscando por alternativas.
Nos últimos dias o presidente se reuniu com a equipe de agricultura para, segundo ele, encontrar uma solução para o ‘problema’ do aumento da inflação na cesta básica.
“Estamos tendo problema de aumento da inflação nos produtos da cesta básica, sei disso, tenho conversado com a ministra Tereza Cristina para ver o que a gente pode fazer“, disse o chefe de estado em live transmitida em suas redes sociais.
Para ele, a culpa significativa das atuais taxações são das medidas de restrição do novo coronavírus, que impedem a população de trabalhar. “Política do fique em casa, a economia a gente vê depois”, afirmou.
De acordo com Bolsonaro, governadores e prefeitos precisam incentivar o povo a ir para as ruas retomar as atividades. Consequentemente, defendeu, a economia passaria a ser recuperada e o preço dos alimentos e de demais serviços e produtos baixaria.
Evolução da cesta básica nas últimas semanas
Os últimos levantamentos feitos pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), relevaram que 13 das 17 capitais brasileiras tiveram alta nos preços.
Segundo a pesquisa, a cidade com a maior alta foi Florianópolis, tendo uma correção de 5,82% no valor dos insumos. Na sequência, os reajustes em maior destaque foram feitos em Belo Horizonte (4,17%) e Vitória (4,05%).
Nas capitais do Nordeste, houve uma queda. Natal teve os produtos 0,94% mais baratos, seguido por João Pessoa (-0,70%), Aracaju (-0,51%) e Fortaleza (-0,37%). Já o local mais caro do país para fazer feira foi o Rio de Janeiro, onde o a cesta está avaliada em R$ 654,15. Para a região foi contabilizada uma alta de 3,59% em comparação com dezembro de 2020.