Onyx promete NOVO Bolsa Família até fim do calendário de janeiro

Após o fim do pagamento do auxílio emergencial e sem a expectativa da manutenção desse benefício, o governo está tentando criar novos programas de transferência de renda como o Bolsa Família. O objetivo é não deixar a população desamparada enquanto a economia não tiver uma boa retomada.

Onyx promete NOVO Bolsa Família até fim do calendário desse mês
Onyx promete NOVO Bolsa Família até fim do calendário desse mês (Foto:Google)

Nesta segunda-feira (18), o ministro Onyx Lorenzoni (DEM-RS) afirmou que o novo Bolsa Família e a proposta de microcrédito digital produtivo que foi desenhada para cerca de 26 milhões de brasileiros invisíveis, devem ser lançados até o final deste mês.

De acordo com Lorenzoni, a pasta está esperando apenas uma autorização do presidente Jair Bolsonaro.

“O presidente deve autorizar que a gente apresente um novo Bolsa. Vai ser o Bolsa Família mesmo, não tem porque mudar, é o programa que as pessoas estão acostumadas”, disse.

Ele ainda afirmou que o novo programa deve pagar um valor mínimo superior a R$200, e buscar a emancipação das famílias. 

“Vamos dar garantia para as famílias. Se a pessoa se empregou e perdeu o emprego por algum motivo, pode voltar para o programa, sem entrar na fila”, explicou.

No final do ano passado, o governo estava pensando em criar um programa para substituir o Bolsa Família, o Renda Cidadã, que no começo seria chamado de Renda Brasil.

Porém, o projeto teve diversas idas e vindas, o presidente chegou a proibir de tocar neste assunto.

O ministro disse que a ideia agora é trabalhar com 3 eixos. Isso pois  a equipe de Paulo Guedes está trabalhando no projeto de estimulo de criação de empregos.

“Achamos que com esses e mais um programa de estímulo a empregabilidade, que Guedes está trabalhando… Esses três eixos, um Bolsa Família que corrija as distorções e que trabalhe pela empregabilidade e pela promoção pelas pessoas… A gente acresce o micro crédito produtivo, que vai permitir, por exemplo, que uma pessoa possa buscar até R$ 1 mil, comprar uma máquina, repor o seu estoque, para retomar sua atividade econômica… E, por fim, um programa que vai estimular a empregabilidade de maneira mais ampla no Brasil”.

Os recursos serão provenientes do orçamento da pasta neste ano de 2021. “Fizemos caber o novo Bolsa dentro dos R$ 35 bilhões que o orçamento nos reserva para 2021. Nós fizemos tudo que podíamos em 2020, não pedimos um centavo a mais em nenhum programa do Ministério da Cidadania. É um aprofundamento fiscal que não tem espaço para inventar, tem espaço para ser criativo e fazer um programa diferente, mais direcionado”, pontuou.