No final de 2020, o banco digital N26 recebeu autorização do Banco Central (BC) para funcionar no país. O banco digital alemão possui grande base de clientes na Europa e Estados Unidos. Com a chegada ao Brasil, terá uma forte concorrência para grandes startups financeiras, como o Nubank e o Inter.
Os líderes da N26 já tinham demonstrado o interesse de operar no Brasil. Com a decisão do Banco Central, a fintech funcionará com a sede brasileira na cidade São Paulo, com capital social de R$ 2 milhões.
O negócio no país tem a coordenação de Edurado Del Guerra Prota, gerente geral do N26.
Inicialmente, o banco digital tem o objetivo de atender as pessoas físicas. Os serviços financeiros oferecidos serão relacionados à conta digital e por meio de parceiros. Logo após, haveria a oferta de produtos relacionados a crédito e linhas de investimento.
Futuramente, será lançado o “Spaces”, que seria uma forma facilitada de abrir subcontas. O contrato seria por meio de aplicativo. Ainda não há data de lançamento no Brasil.
Para ter uma conta no N26 e receber mais informações sobre as novidades, será preciso indicar interesse em uma lista de espera, pelo site da empresa. Para isso, basta apenas digitar um endereço de e-mail.
Sobre o N26
O banco N26 foi fundado na Europa em 2013, com o objetivo de reinventar a experiência dos consumidores com os serviços bancários. Por meio dessa imersão, a fintech criou o serviço para que os usuários possam se adequar aos estilo móvel e digital.
A primeira versão do produto foi lançada no mercado em 2015. Neste período, houve o número de 3,5 milhões de pessoas que se tornaram clientes de 26 países.
Em 2018, o N26 recebeu aportes de US$ 215 milhões de investidores reconhecidos pelo mundo. Pelo ano de 2019, após captar US$ 300 milhões em uma rodada investimentos Série D, a fintech anunciou extensão de US$ 179 milhões em julho.
O N26 também lançou a operação nos Estados Unidos e, por fim, anunciou a chegada ao Brasil. A fintech atingiu a marca de 1.300 funcionários nos escritórios de Berlin, Nova Iorque e São Paulo, além dos TechHubs de Barcelona e Viena.