Na manhã deste domingo (29), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que “o que eu falei três meses atrás está valendo. Quem falar em Renda Cidadã, cartão vermelho”, disse.
Bolsonaro ainda disse que o ministro Paulo Guedes é de 98% da Economia, reiterando a confiança no mesmo, mas demonstrou que pretende ser firme nos 2% das decisões da Economia que passam por ele.
Essas declarações foram concedidas depois de Bolsonaro votar em uma escola na Vila Militar, zona oeste do Rio de Janeiro.
“Paulo Guedes é 98% da Economia, e eu era 1% e passei para 2. Tem tanta coisa que é igual saltar de paraquedas: o cara te orientando atrás e você tem que ter confiança nele”, comparou. “A economia está na mão dele, assim como a Agricultura nas mãos da Tereza Cristina”, disse.
Renda Cidadã
O programa Renda Cidadã iria substituir o programa Bolsa Família, que realiza a transferência de renda para os brasileiros.
Esse programa tinha como objetivo ampliar o Bolsa Família, que foi criado na gestão petista e está em vigor até hoje.
Apesar disso, o governo teve dificuldades para encontrar uma forma de bancar o programa sem exceder o teto de gasto, que é uma forma do gasto não crescer no mesmo ritmo que a inflação.
O governo desejava definir um novo programa, já que a ideia é não deixar as famílias desassistidas após a finalização do pagamento do Auxílio Emergencial que vai ser finalizado em dezembro todas as parcelas para os beneficiários do programa e para os informais.
Porém, isso foi deixado de lado por precisar tomar medidas para bancar o programa e o que foi encontrado pelo governo estava afetando a popularidade do presidente.
Hoje, o Bolsa Família atende a 41 milhões de pessoas, que recebem, em média, R$ 190, a um custo de pouco mais de R$ 30 bilhões aos cofres públicos.
Sendo assim, os brasileiros estão sem programa de assistência quando acabar o pagamento do auxílio emergencial.