Nesta terça-feira (10), o governo dará início ao pagamento do 13º salário as famílias que recebem o Bolsa Família. Os saques seguirão até o dia 23 de dezembro, conforme o calendário. Essa é a primeira vez que os beneficiários do programa irão receber uma parcela extra no programa.
A medida provisória foi anunciada pelo governo no mês de abril, porém apenas em outubro o presidente Jair Bolsonaro aprovou o texto da medida provisória para liberar o pagamento desse salário extra. A espera pela assinatura foi estratégica, já que a medida tem duração de 120 dias e não alcançaria o mês de dezembro dentro da validade.
As famílias irão receber o salário extra junto com o pagamento mensal de dezembro. O valor será o mesmo da folha comum com o que já estão acostumados a receber todos os meses, por isso vai variar de acordo com o que cada uma recebe.
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Os dias do pagamento também oscilam, e vão de acordo com o último dígito do Número de Identificação Social (NIS), que também é chamado de PIS ou NIT. Sempre seguindo o calendário do programa que já foi divulgado logo no início do ano.
Hoje, os beneficiários que têm o NIS com final 1, já podem ir ao banco retirar o seu dinheiro.
Os pagamentos do 13º só serão possíveis pois o governo realizou um pente fino nas famílias que recebiam o benefício e convocou mais de 5 mil titulares para devolver o dinheiro que estavam ganhando indevidamente.
A parcela extra está garantido para este ano de 2019. Não há informações, nem indícios oficiais sobre o pagamento do 13° salário para os próximos anos.
O programa Bolsa Família foi criado após a junção de outras bolsas, a ideia foi implantada durante o governo do então presidente Luis Inácio Lula da Silva.
O Bolsa Família realiza a transferência direta de renda para as famílias que se encontram em situação de extrema pobreza e de pobreza no país.
O programa atende pessoas que vivem em situação de extrema com renda mensal de R$ 89,00 e famílias em situação de pobreza, com renda entre 89,01 reais e 178,00 reais mensais.
No mês de Setembro, por exemplo, 13,5 milhões de famílias foram atendidas com a transferência de renda e o governo gastou pelo menos R$2,5 bilhões para custear os depósitos.