Nesta terça-feira (10), acontece a primeira parte da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC). A assembléia vai definir a taxa básica de juros do país, a famosa Selic. Atualmente o peso da Selic se encontra em 5% ao ano.
O Banco Central realizou uma consulta a algumas instituições do país, e estas se posicionaram dizendo acreditar que a taxa básica de juros sofrerá uma redução de até 0,5% ponto percentual. Chegando assim a uma margem de 4,5% ao ano, o menor nível da taxa Selic na história.
Apesar dessa possibilidade, alguns analistas estão bem otimistas e acreditam que com a alta do dólar e do preço da carne no país o Banco Central pode manter a taxa em 5% ao ano e fazer com que a sua queda seja adiada para o início do próximo ano, 2020.
Leia também: Diretor do BC afirma que concorrência vai diminuir tarifas dos bancos
Na última semana o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, declarou que a o juros básico deve cair. A declaração foi realizada em uma apresentação para personalidades do mercado financeiro mundial.
As reuniões do Copom são realizadas a cada 45 dias. No primeiro encontro são feitas apresentações técnicas, que abrangem a evolução e as perspectivas tanto da economia brasileira quanto da economia mundial.
Nessa reunião são apresentados e observados também o comportamento do mercado financeiro.
No segundo encontro, os membros que compõem o Copom, que é formado pela diretoria do Banco do Brasil, fazem uma análise das possibilidades e só depois disso é definida a Selic.
O Banco Central atua nessa definição, pois o banco trata diariamente de operações de mercado aberto, ou seja, são comprados e vendidos títulos públicos federais todos os dias. Isso é feito para manter a taxa de juros próxima ao valor definido na reunião.
A Selic é importante porque seu valor é usado como referência para os demais juros da economia. Seja para o uso em investimentos, financiamentos, empréstimos e até memso controle de preço dar mercadorias.
Esta é a taxa média cobrada em negociações com títulos emitidos pelo Tesouro Nacional, que são registradas diariamente no Sistema Especial de Liquidação e de Custódia (Selic).
Amanhã, na quarta-feira (11) acontecerá a segunda parte da reunião que após ser finalizada vai anunciar para a população e para os veículos de comunicação o que ficou decidido.