Linha de crédito é amplificada pelo governo. Nessa quinta-feira (01), o presidente Jair Bolsonaro assinou a medida provisória que aumenta, em cinco pontos percentuais, a margem de empréstimo consignado para os segurados do INSS. A decisão foi motivada pela crise do novo coronavírus e, segundo ele, prevê aumentar a circulação financeira em todo o país.
Os empréstimos consignados são nada mais que modalidades de créditos onde o valor é descontado diretamente da folha de pagamento do cidadão. Para os segurados do INSS, a solicitação teria que representar até 35% do salário concedido, além de outros 5% para usar como saque em cartão de crédito.
Agora, após a sanção de Bolsonaro, esse teto foi ampliado para 40%. Isso significa que o cidadão terá direito que solicitar uma linha creditaria onde a mensalidade seja quase a metade de seu salário.
A medida já passou a valer a partir desta sexta-feira (02) e pode ser solicitada em qualquer instituição financeira.
Tempo de validação da proposta
De acordo com o Planalto, o novo limite poderá ser concedido até o dia 31 de dezembro deste ano, período em que o país estará em calamidade pública.
Haverá uma possibilidade de ampliação a depender dos eventos da pandemia, mas a decisão só deverá ser decidida posteriormente.
Os representantes públicos afirmaram que a ação visa possibilitar que “potenciais endividados tenham acesso a empréstimos consignados com juros menores”. É válido ressaltar, para o empréstimo consignado o valor dos juros é mais baixo e o cidadão têm um tempo maior para pagamento.
Como solicitar o serviço
As linhas de crédito são ofertadas em qualquer instituição financeira. Basta ir até o banco de seu interesse, apresentar a documentação necessária que comprove o vinculo com o INSS e o teto de sua renda e solicitar um contrato para gozação do serviço.
É válido ressaltar que antes de conceder o empréstimo o banco ainda passa por um período de avaliação do credor, visando avaliar se ele se encontra dentro das normas estipuladas pela modalidade. Nesse caso, há um menor risco de calote tendo em vista que o pagamento é feito diretamente pelo INSS.