PONTOS CHAVES
- O IBGE divulgou um estudo que aponta que o desemprego aumentou no país;
- As regiões mais afetadas foram Norte e Nordeste;
- Os estados menos atingidos estão na região Sul.
A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Covid que foi iniciada em maio pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), apontou que a taxa de desemprego no país aumentou de 13,1% em julho para 13,6% em agosto.
No início da pesquisa, em maio, haviam 10,1 milhões de pessoas desempregados. O resultado passou a ser de 12,3 milhões em julho.
Hoje, 12,9 milhões de pessoas estão desempregadas no país, ou seja, um aumento de 5,5% no mês e de 27,6% desde que a pesquisa começou.
Somente a Região Sul apresentou uma queda nos desempregados, com -2,3% de julho para agosto. Já os maiores avanços foram no Nordeste com 14,3% e no Norte 10,3%.
As taxas de desocupação no mês de agosto foram elevadas no Nordeste com 15,7%, Norte com 14,2% e Sudeste com 14,0%. Os mais brandas são no Centro-Oeste com 12,2% e no Sul com 10,0%.
Aqueles que estavam desempregados ainda enfrentavam dificuldades para conseguir recompor a renda do trabalho que foi perdida com a pandemia do novo coronavírus.
Seguro desemprego
O seguro desemprego é pago para os trabalhadores que foram demitidos sem justa causa. Mas vale apenas para quem atuava com carteira de trabalho assinada.
O valor a ser pago continuará levando em consideração a média dos salários dos últimos 3 meses anteriores a dispensa.
Os pescadores artesanais, empregados domésticos e o trabalhador resgatado, podem receber até 1 salário mínimo, ou seja, R$1.045.
A parcela é liberada após 30 dias da requisição ou saque da parcela anterior. O trabalhador pode acompanhar a situação de sua parcela por meio dos canais:
- App CAIXA Trabalhador;
- Serviço de Atendimento ao Cidadão, pelo 0800 726 0207;
- Site http://trabalho.gov.br/seguro-desemprego.
O trabalhador deve solicitar o benefício por meio do portal do governo. Fazendo um cadastro para acessar o serviço, informando o CPF, nome, telefone e e-mail.
Como solicitar?
Devido a pandemia, o recomendado é que trabalhador solicite o seguro desemprego por meio do portal do governo.
Outra forma de solicitar o benefício é utilizando o aplicativo Carteira de Trabalho Digital, que pode ser baixado em smartphones do sistema Android ou iOS. Saiba aqui como fazer.
- Primeiro, baixe o aplicativo Carteira de Trabalho Digital. Depois Abra o aplicativo e toque em “Entrar”.
- Você será redirecionado ao site do governo para digitar o seu CPF e logar no app. Depois, selecione “Avançar”.
- Digite a sua senha e clique em “Entrar”.
- Ao ser direcionado novamente para o aplicativo, é preciso procurar a opção “Benefícios” no menu inferior.
- Toque em “Solicitar” no quadrado em que está escrito “Seguro-desemprego”. Na tela seguinte, escolha o botão azul escrito “Seguro-desemprego”.
- Agora, é preciso informar um número de requerimento. São dez algarismos que podem ser encontrados no canto superior direito do seu “Requerimento de Seguro-Desemprego”, documento emitido pela empresa em que você trabalhou. Depois, toque em “Próximo”. Confira todos os seus dados pessoais e toque em “Avançar”.
- Na parte onde está “Vínculos”, confira os dados da empresa na qual você trabalhou e, outra vez, toque em “Avançar”.
- Leia atentamente o “Termo de Aceite” e, no final da tela, marque a caixa “Concordo com as regras para solicitação/recebimento do benefício” e confirme. Neste momento a solicitação é realizada.
Como consultar?
O benefício pode ser consultado na aba “Seguro-Desemprego” em “Consultas”, logo na página inicial do aplicativo, assim que o trabalhador acessa a plataforma.
Auxílio emergencial
Para ajudar os milhares de trabalhadores que foram demitidos ou ficaram sem ocupação formal durante a pandemia, em abril o governo federal deu início ao pagamento do auxílio emergencial.
O benefício surgiu para o grupo de: inscritos no Bolsa Família, MEI, desempregados, e inscritos no Cadastro Único. As inscrições foram feitas via internet, por site ou aplicativo, e terminam no dia 2 de julho.
No entanto, para receber este benefício não era permitido acumular com o pagamento do seguro desemprego. Por isso, quem recebeu a última parcela do seguro em agosto, por exemplo, ficou sem acesso ao auxílio.
O valor foi de R$600 nas primeiras cinco parcelas, de abril a agosto, e de R$300 com início em outubro e término em dezembro. Mães chefes de família puderam receber o valor em cota dupla.