Marcas mundiais sentem impacto da crise econômica e reduzem o valor de suas ações. Na última semana, a Apple e a Tesla informaram que estarão reajustando suas carteiras de investimentos. A partir desta segunda-feira (31), os aplicadores que desejarem comprar títulos nessas empresas contarão com cobranças mais baratas. A decisão tem como finalidade permitir uma maior rotatividade em ambas.
Na última sexta-feira (28), a Apple encerrou o dia com seus títulos valendo 499,23 dólares cada um (aproximadamente 2.690 reais). Enquanto a Tesla teve um fechamento de 2.213,40 dólares cada uma ao final do pregão (11.933 reais).
No entanto, com a decisão de baratear os investimentos, as marcas agora irão desdobrar de um até cinco o valor total de suas atribuições.
Na Apple, o reajuste será de até 4 para 1. Isso significa dizer que, haverá um fracionamento entre os valores cobrados.
Por exemplo, a cada um lote de 100 ações, haveria uma taxação de 49.923 dólares (mais de 269 mil reais). Com o novo reajuste, o número deverá cair para 12.480 dólares (67,2 mil reais).
O mesmo ocorrerá com a Tesla, só que em uma escala ainda maior. Para a marca, a divisão será feita em cinco vezes, o que significa que suas ações ficarão ainda mais baratas e não haverá a necessidade de investir um valor tão alto para garantir uma única ação.
Variações do mercado impulsionam decisão
É válido ressaltar que, a decisão de ambas mediante as disparadas recentes do mercado financeiro. Com a pandemia do novo coronavírus, o segmento vem passando por uma série de alterações, tornando as aplicações mediamente inseguras.
Apenas em janeiro, a Apple estava negociando seus papeis com uma cobrança de mais de 300 dólares. Foi registrado uma alta de 67% no total de suas ações, fazendo com que a mesma se mantesse como a maior empresa do mundo em valor de mercado. Sua avaliação atual é de mais de 2 trilhões de dólares.
Já a Teslas teve um acréscimo de 411% nos papéis vendidos por cerca de 430 dólares. A companhia registrou um acumulo de 411,8 bilhões de dólares ao longo do primeiro semestre, ficando inferior a Apple por ter menos ações no mercado.