O Governo Federal está analisando a criação de um aplicativo para o programa Renda Brasil. O app deverá atender os beneficiários com a oferta dos serviços mais importantes, como para o cadastro e consultas, por exemplo. A previsão é de que o app seja lançado entre setembro e outubro deste ano.
A proposta é de que o Renda Brasil seja uma plataforma com todos os programas assistenciais do governo. O intuito do governo ainda é de que o lançamento da nova plataforma seja logo na sequência do auxílio emergencial.
A ideia desse novo projeto é unir o Bolsa Família, abono salarial, seguro-defeso e o salário família. Com isso, seria pago um valor superior ao recebido pelo programa anterior.
Outro aplicativos criados pelo Governo Federal para auxiliar a população durante a pandemia do coronavírus não tiveram a melhor das experiências.
Problemas como fraudes e demora no atendimento, por exemplo, foram comuns nos apps desenvolvidos pela Caixa e pelo Dataprev.
A expectativa é que os erros anteriores possam servir como base para evitar problemas com a nova aplicação do Governo.
Com isso, a ideia é de que o cidadão possa realizar o seu cadastro no aplicativo pelos dispositivos móveis e, logo em seguida, poderá ter acesso aos programas assistenciais do governo federal.
Renda Brasil e a popularidade do governo
A criação do programa que vai substituir o atual Bolsa Família seria uma marca do governo do atual governo. Nesse sentido, se distancia a ideia do que já conhecido dos programas de assistência do Governo Federal.
Outro projeto assistencialista que aumentou a popularidade do presidente Jair Bolsonaro foi o auxílio emergencial. Nesse sentido, políticos de oposição ao governo afirma que a iniciativa de prorrogação do pagamento do benefício é apenas uma jogada política.
O presidente está estudando, junto à equipe de economia, a prorrogação desse auxílio até o final de 2020. Após esse momento, iria ocorrer a substituição do Bolsa Família do antigo governo pelo programa Renda Brasil.
Por outro lado, essa medida também está sendo criticada. Muitos acreditam que a única preocupação do governo é que a popularidade do presidente Bolsonaro não diminua.