O auxílio emergencial que termina em agosto, após cinco pagamentos, está sendo analisado pelo presidente e o ministro da economia para que seja prorrogado. A intenção é fornecer aos brasileiros beneficiados mais algumas parcelas do pagamento.
Paulo Guedes, Ministro da Economia, e o Presidente da República Jair Messias Bolsonaro (sem partido) estiveram em reunião ontem (17) no Palácio do Planalto para decidir sobre a prorrogação do auxílio emergencial.
O ministro da economia foi até o Planalto acompanhado por uma equipe de secretários, com o intuito de discutir uma técnica para conseguir realizar a prorrogação do auxílio emergencial tão pedida pelo presidente.
A reunião entre Guedes e Bolsonaro teve como temas: uma Medida Provisória (MP) para liberar R$ 5 bilhões para obras de infraestrutura e a elaboração de uma PEC do Gatilho, que iria substituir e unificar as PECs Emergenciais e o Pacto Federativo.
A intenção é que com essas medidas seja possível a criação do Renda Brasil substituindo o programa Bolsa Família. Para isso é necessário que o Congresso Nacional aprove a medida criada pelo presidente e o ministro.
O que esperado é que o auxílio emergencial chegue ao fim, mas que os beneficiários recebam o Renda Brasil, que irá unificar os o Bolsa Família, abono salarial, seguro-defeso e o salário família ofertando assim, um valor superior ao recebido pelo programa anterior.
Quem tem direito de receber o auxílio emergencial
O auxílio, segundo a Caixa Econômica Federal, é um benefício financeiro que contempla trabalhadores informais, desempregados, microempreendedores individuais (MEI) e autônomos o auxílio emergencial, com o único objetivo de ajudar os brasileiros durante esse período de pandemia do Covid-19.
A princípio o pagamento era previsto para três parcelas, mas foi prorrogado por mais dois. O Governo Federal está vendo formas de disponibilizar a ajuda financeira até março de 2021, porém a medida de pagar mais parcelas sofre muitas críticas.
Segundo economistas, essa medida pode afetar a economia do país ainda mais. Outros já dizem que não tem onde retirar esse dinheiro sem ultrapassar o teto de gastos.
Porém, o presidente acredita que esse dinheiro irá movimentar a economia do Brasil e ajudar a manter a inflação.