Pesquisa mostra que apenas 59% das ofertas da Black Friday são confiáveis

A Black Friday está chegando e muitos estão ansiosos para usufruir dos descontos de até 90%. Marcado para o dia 29 deste mês de novembro, o evento se tornou a principal data no calendário dos varejistas. Entre os produtos mais vendidos, os eletrônicos ganham destaque. Porém, apesar das ofertas tentadoras, pesquisas revelam que apenas 59% são realmente válidas.

Pesquisa mostra que apenas 59% das ofertas da Black Friday são confiáveis
Pesquisa mostra que apenas 59% das ofertas da Black Friday são confiáveis

Segundo a Promobit, plataforma especializada em promoções, no ano de 2018 metade das ofertas eram fraudes. Fabio Carneiro, co-fundador do programa, explica que é preciso levar em consideração o preço real dos produtos, tendo em vista que muitas marcas elevam os valores semanas antes para poder diminuir durante a Black Friday.

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“Para determinar se uma oferta é boa, analisamos o histórico de preço do produto e não a porcentagem de desconto, o que nos permite pegar quando um produto já esteve mais barato e apareceu em promoção por um preço mais alto”, pontuou. Ele explica que a cada edição os compradores vêm demonstrando uma maior atenção para evitar cair em golpes.

Este ano, espera-se que a data movimente a economia do país, principalmente das lojas de varejo. Os celulares devem ser os produtos mais comprados, notebooks ocupam o segundo lugar e ambos são os principais alvos para reajustes incorretos em seus preços.

Na edição passada, conforme os dados da Promobit, apenas 30% das ofertas de telefone eram verdadeiras. Já na compra dos notebooks, 44% das promoções receberam o selo de aprovação.

Cuidados necessários antes de comprar na Black Friday

Por ser tratar de uma chuva de ofertas, especialistas afirmam que os consumidores devem estar atentos a alguns pontos. Antes de qualquer coisa, ter uma lista de prioridade irá ajuda-lo a evitar dispersões ao se deparar com descontos tentadores. Saber exatamente o que deseja comprar e ter uma noção do preço exato de tais produtos é algo indispensável.

Na sequência, ficar atento a credibilidade dos sites onde for efetuar compras online. Um bom ponto de análise é o site, lá você pode conferir as avaliações de antigos compradores, saber o feedback destes e entender se é um local seguro ou não.

Evite clicar em links relâmpagos de ofertas, muitas vezes são lojas fantasmas com o objetivo de apenas pegar seus dados. Quanto a questões de segurança, esteja atento para não deixar os dados de seu cartão de crédito salvo em sites, sejam eles confiáveis ou não.

Em caso de termos de compromisso, registros e criação de contas, observe bem para onde vão seus dados.

“Estamos alertando os consumidores para que não abram propagandas que eles recebam pelo WhatsApp, não façam compras online em publicidade que for feita via e-mail ou redes socais”, diz Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP.

Caso identifique que foi vitima de fraude, é preciso entrar em contato com o Procon. Durante a semana da Black Friday, seus serviços contarão com um esquema de plantão para poder acompanhar os consumidores.

Eduarda AndradeEduarda Andrade
Mestre em ciências da linguagem pela Universidade Católica de Pernambuco, formada em Jornalismo na mesma instituição. Atualmente se divide entre a edição do Portal FDR e a sala de aula. - Como jornalista, trabalha com foco na produção e edição de notícias relacionadas às políticas públicas sociais. Começou no FDR há três anos, ainda durante a graduação, no papel de redatora. Com o passar dos anos, foi se qualificando de modo que chegasse à edição. Atualmente é também responsável pela produção de entrevistas exclusivas que objetivam esclarecer dúvidas sobre direitos e benefícios do povo brasileiro. - Além do FDR, já trabalhou como coordenadora em assessoria de comunicação e também como assessora. Na sua cartela de clientes estavam marcas como o Grupo Pão de Açúcar, Assaí, Heineken, Colégio Motivo, shoppings da Região Metropolitana do Recife, entre outros. Possuí experiência em assessoria pública, sendo estagiária da Agência de Desenvolvimento Econômico do Estado de Pernambuco durante um ano. Foi repórter do jornal Diário de Pernambuco e passou por demais estágios trabalhando com redes sociais, cobertura de eventos e mais. - Na universidade, desenvolve pesquisas conectadas às temáticas sociais. No mestrado, trabalhou com a Análise Crítica do Discurso observando o funcionamento do parque urbano tecnológico Porto Digital enquanto uma política pública social no Bairro do Recife (PE). Atualmente compõe o corpo docente da Faculdade Santa Helena e dedica-se aos estudos da ACD juntamente com o grupo Center Of Discourse, fundado pelo professor Teun Van Dijk.