Durante a pandemia do novo coronavírus, o governo federal liberou o auxílio emergencial para famílias de todo o país afetadas pela crise. Com esses impasses, alguns pontos precisaram ser ajustados e dúvidas surgiram. Beneficiários recorrem às Agências Caixa.
As filas no banco já foram alvo de polêmica no início do repasse, quando as inconsistências no aplicativo Caixa Tem tiveram um número expressivo. Porém, houve mudanças e a quantidade de pessoas nas ruas diminuíram.
Na última semana, as filas da Caixa Econômica Federal (CEF) voltaram a se formar. Em reportagem publicada no G1, da Rede Globo, foram observadas aglomerações no Rio de Janeiro e cidades vizinhas.
Em resposta, o presidente da Caixa disse que “centenas de milhares” de contas foram bloqueadas por suspeita de fraude. Procedimento a ser seguido é a ida até uma agência e comprovar a identidade para resolver o problema.
Ainda segundo o presidente, todos os bloqueios realizados são pelas suspeitas de fraudes. “Suspendemos centenas de milhares de contas sim, e nesse momento as pessoas podem pedir o desbloqueio”, explica em entrevista ao InfoMoney.
O total de contas bloqueadas seria equivalente a cerca de 5% do total de aprovados. A maioria dos trabalhadores detalhou que recebeu parcelas antigas, mas a nova foi bloqueada. A orientação da Caixa era seguir ao atendimento presencial.
Entre as pessoas ouvidas pela reportagem, foi relatado uma demora na resposta da Caixa ao problema.
“Vim até a Caixa para me dar uma resposta. Ele mesmo, o governante que fala pra gente receber que não recebeu a primeira parcela e nem eu que recebi a segunda porque tô tendo a fraude, o que é que vai acontecer?”, questiona o trabalhador.
É importante lembrar que a Caixa já veio sendo alvo de polêmicas envolvendo o repasse, até quando alguns beneficiários tiveram o benefício suspenso ou “sumido” da conta, depois de um ataque de hackers na última sexta-feira.