O Governo Federal confirmou a devolução de R$ 1,29 bilhão a aposentados e pensionistas do INSS. O valor é pago a quem teve descontos indevidos de associações em seus benefícios.
Desde 24 de julho, mais de 2,3 milhões de pessoas aderiram ao acordo, o que representa cerca de 70% dos beneficiários aptos.
Segundo o Ministério da Previdência, aliás, 99% dos que já assinaram receberam em até três dias úteis. Os valores são pagos integralmente, corrigidos pelo IPCA, diretamente na conta onde o segurado já recebe seu benefício.
Quem tem direito ao acordo do INSS?
Podem aderir os aposentados e pensionistas do INSS que:
- Contestaram descontos e não receberam resposta em até 15 dias úteis.
- Sofreram cobranças entre março de 2020 e março de 2025.
- Já possuem processo judicial, desde que ainda não tenham recebido – nesse caso, é necessário desistir da ação.
A contestação deve ser feita pelo aplicativo Meu INSS, pelo telefone 135 ou em agências dos Correios. Porém, se a entidade não responder no prazo, o beneficiário ganha o direito de formalizar a adesão ao acordo.

Até quando é possível pedir a devolução?
Se você ainda não fez o pedido, atenção, porque o prazo para contestar descontos termina em 14 de novembro de 2025.
No entanto, a adesão ao acordo seguirá disponível mesmo após essa data para quem já tiver registrado a contestação.
O INSS reforça que não envia links, mensagens ou e-mails solicitando dados pessoais. Toda a comunicação ocorre pelos canais oficiais. Portanto, não há cobrança de taxas e qualquer contato fora desses meios pode se tratar de golpe.
Vale a pena aderir?
A devolução é rápida, corrigida pela inflação e sem burocracia judicial. Como o governo já pagou quase 100% das solicitações até 15 de setembro, especialistas recomendam que os segurados não deixem o prazo final passar.
Em caso de dúvidas, a orientação é procurar diretamente o Meu INSS ou os Correios para garantir antes de tudo, segurança e evitar perdas financeiras.