SALESóPOLIS, SP — Luiz Fux, renomado ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), tornou-se central no julgamento de Bolsonaro e aliados. Ontem (10), o ministrou votou pela anulação e absolvição do ex-presidente dos cinco crimes imputados pela Procuradoria-Geral da República.

(Foto: Fábio Rodrigues/ Agência Brasil)
Fux, membro experiente do STF, tem uma vasta bagagem jurídica refletida em suas decisões. O voto em prol a absolvição de Jair Bolsonaro chamou atenção até mesmo da defesa.
É que o ministro tem uma carreira conhecida dentro do STF por ser punitivista, isto é, por ser a favor da punição dos julgados.
Na ocasião, ele condenou Mauro Cid e o general Braga Netto pelo crime de tentativa de abolição do Estado Democrático de Direito.
Por que Fux votou pela absolvição de Bolsonaro?
Fux justificou seu voto destacando insuficiências no processo acusatório da Procuradoria. Segundo a BBC, ele mencionou falhas na coleta de provas e na articulação como razão para apoiar a absolvição.
Fux acredita que as acusações devem ser robustamente fundamentadas para garantir justiça e integridade.
Como a decisão de Fux impacta o julgamento?
A decisão de Fux pressiona outros ministros do STF. Considerando sua posição, ele pode inspirar reavaliações dos colegas sobre o caso. Se outros ministros seguirem, a chance de anulação do processo aumenta.
Hoje (11), a partir das 14h, o julgamento continua e será a vez da ministra Carmén Lúcia dar o seu voto decisivo.
Os ministros Alexandre de Moraes e Flávio Dino já votaram pela condenação, isso significa que por hora o “placar” está de 2 votos a favor e 1 contra a prisão definitiva de Bolsonaro e outros.