Hytalo Santos participou da audiência de custódia no sábado, 16 de agosto de 2025, por videoconferência com o juiz do Fórum de Osasco, em São Paulo.
Preso um dia antes em Carapicuíba junto ao marido, Israel Nata Vicente, a justiça o investiga por tráfico de pessoas e exploração sexual infantil. Além disso, há investigação por adultização de menores e trabalho infantil.
Durante a sessão, Hytalo demonstrou surpresa com a prisão, afirmando: “A gente tá aqui sem nem entender por que tá aqui”.
O juiz, entretanto, decidiu manter a prisão preventiva, alegando legalidade no processo de detenção. Israel, também conhecido como MV Vicente ou “Euro”, relatou que a prisão foi “tranquila”.
Justiça negou habeas corpus e avalia transferência à Paraíba
A defesa de Hytalo Santos ingressou com pedido de habeas corpus. Tanto o Tribunal de Justiça da Paraíba quanto pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ), negaram o pedido. A decisão confirmou a manutenção da prisão.
Com o processo tramitando na Paraíba, há expectativa de que os réus sejam transferidos para um presídio no estado.
Até o momento da audiência, a Secretaria de Administração Penitenciária de São Paulo (SAP-SP) ainda não registrou a entrada dos dois no sistema prisional.
O caso, portanto, segue sob apuração da Justiça paraibana, com ampla repercussão nacional.
Linha do tempo da audiência de custódia de Hytalo Santos
Data | Evento |
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15 de agosto | Prisão do casal em Carapicuíba, SP |
16 de agosto | Audiência de custódia por videoconferência (SP) |
16 de agosto | Prisão preventiva mantida |
17–19 de agosto | Habeas corpus negado pelo TJPB e STJ |
Em andamento | Possível transferência para presídio na Paraíba |
Caso segue em sigilo e novos desdobramentos são esperados
A audiência de custódia de Hytalo Santos marcou o início da tramitação formal do caso na Justiça paulista, enquanto a transferência para a Paraíba segue em análise.
Com os habeas corpus negados, a defesa deve recorrer a outras instâncias ou aguardar movimentações no processo original.
Contudo, as investigações correm sob sigilo, e os próximos passos dependem de decisões judiciais na Paraíba, estado de origem das denúncias.
Enquanto isso, o casal segue detido preventivamente, aguardando definição sobre onde cumprirão a prisão e o andamento do inquérito.