ARAGUARI, MG — Um novo golpe envolvendo o PIX está preocupando usuários de celulares com sistema Android. A empresa de segurança digital Kaspersky identificou um vírus capaz de desviar dinheiro via PIX de forma silenciosa, sem alertar a vítima no momento da transação. A ameaça digital atua de maneira furtiva, explorando brechas no sistema para executar transferências sem autorização explícita.
Segundo os especialistas, o golpe reforça a importância de manter o dispositivo protegido e evitar apps fora da loja oficial. A nova ameaça digital afeta usuários do PIX por meio de um trojan bancário, um malware disfarçado que invade o celular. Esse programa malicioso tem a capacidade de alterar a chave durante uma transação, redirecionando os valores para a conta do criminoso.
O trojan age de maneira invisível, garantindo que a vítima não perceba a alteração até que seja tarde demais. Esse tipo de ataque reforça a importância de proteger o celular e de ter cuidado com apps não confiáveis. A nova ameaça digital envolvendo o PIX consegue não só modificar a chave de destino, mas também alterar o valor da transação.
O vírus avalia o saldo bancário da vítima antes de realizar a mudança, o que torna o roubo mais efetivo. O processo é discreto, com uma leve vibração na tela como único sinal de que algo está errado. Isso dificulta a detecção imediata, colocando em risco as transferências financeiras dos usuários.
Como funciona o “roubo” do PIX?
Um vídeo compartilhado pela empresa revela que algumas variantes do vírus têm a capacidade de roubar quase todo o saldo bancário, especialmente durante transações via PIX. A ameaça foi confirmada após uma análise detalhada, que mostrou o potencial do golpe.
O ataque é focado em maximizar os prejuízos, usando técnicas sofisticadas para driblar a atenção da vítima. Isso torna a ameaça ainda mais perigosa, pois o criminoso pode acessar grandes quantias de dinheiro de forma furtiva.
Em um vídeo divulgado, é mostrado como uma vítima tenta transferir R$ 1 via PIX para um amigo. Ao revisar os dados antes de confirmar a operação, ela percebe que, em vez do nome do destinatário correto, aparece outro nome, com o valor de R$ 636,95. Esse valor corresponde a 97% do saldo da conta da vítima, que era de R$ 650. A pessoa só notaria o roubo quando fosse conferir o saldo restante em sua conta.