Uma fábrica de sorvetes localizada em Belford Roxo, no Rio de Janeiro, enfrenta a possibilidade de encerramento de suas atividades após uma fiscalização revelar graves irregularidades. O gatilho para a ação foi a viralização da imagem de uma barata em um picolé, o que levou o Procon a agir. A empresa, agora, pode ser multada em um valor que ultrapassa os R$ 13 milhões.

em mais de R$ 13 milhões com
denúncia de consumidora. (Imagem: Reprodução Redes Sociais)
A situação da fábrica de sorvetes se agravou após a divulgação de um vídeo nas redes sociais, onde uma consumidora mostrava um picolé com uma barata dentro da embalagem, que foi comido por seu filho.
Segundo matéria do G1, a repercussão do caso foi imediata, e as autoridades competentes foram acionadas para investigar as condições de produção da empresa. O resultado da vistoria foi alarmante, com a constatação de diversas falhas que comprometem a segurança alimentar dos produtos.
Já a especialista Danielle Santana, colaboradora do FDR, traz lista de produtos proibidos pela Anvisa por outros motivos.
Irregularidades na fábrica de sorvetes
A vistoria realizada por agentes da Secretaria de Defesa do Consumidor e do Procon revelou um cenário preocupante na fábrica. As instalações apresentavam mofo nas paredes e no teto, ralos inadequados, ausência de telas de proteção contra pragas e rachaduras.
Além disso, a empresa não possuía licença sanitária e certificado do Corpo de Bombeiros, documentos essenciais para o funcionamento regular de um estabelecimento que produz alimentos.
Diante das irregularidades encontradas, a fábrica foi autuada e terá um prazo de 15 dias para apresentar sua defesa. Após esse período, as justificativas da empresa serão avaliadas, e uma multa poderá ser aplicada. O valor da sanção pode ultrapassar os R$ 13 milhões, dependendo da gravidade das infrações constatadas.
A fábrica de sorvetes só poderá retomar suas atividades após realizar todas as adequações necessárias e cumprir as exigências legais. A empresa terá que acabar com as irregularidades sanitárias e estruturais, além de obter as licenças e certificados exigidos pelos órgãos competentes.